A falta de um olhar visionário na indústria fonográfica, rendeu uma lista dos 20 maiores erros cometidos pelas gravadoras em todos os tempos, elencados pela revista gringa “Blender”.

O caso do caçador de talentos, Dick Rowie, que rejeitou os Beatles após uma audição despreparada da banda em 1962, por incrível que pareça, conseguiu a vice-liderança nesta lista.

O primeiro lugar ficou para as grandes gravadoras que conquistaram a desonra ao forçar o serviço de troca de arquivos Napster a sair do mercado, em 2001, em lugar de descobrir uma maneira de ganhar dinheiro com seus milhares de usuários.

Os internautas se proliferaram e conseguiram outros meios de compartilhar música, e desde então, o setor está cada vez mais numa pior.

“A campanha das gravadoras para impedir que sua música fosse distribuida gratuitamente via internet era o equivalente a tentar deter um furacão com uma rolha – mais de um bilhão de arquivos são trocados por mês em redes de troca de arquivos”, afirmou a revista Blender em sua matéria.

Outra que entrou para a lista foi a Geffen Records aparece duplamente: na 11º posição, por processar Neil Young nos anos 80, alegando que a música que ele fazia na época era pouco comercial, e em 12º por investir supostos 13 milhoes de dólares no lendário álbum Chinese Democracy, do Gun’n’Roses, que não saiu até hoje.

Outros ocupantes dessa lista dos vexames inclui a Columbia Records, em 10º lugar, por ter dispensado Alicia Keys e 50 Cent antes de eles fazerem sucesso, e a Warner Bros. Records, por um contrato de 80 milhões de dólares com o grupo R.E.M., em 1966, que só trouxe prejuízo.

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Revista gringa elege os maiores vexames da indústria fonográfica