Vá se preparando, pois, em maio, São Paulo vai tremer com o Maquinaria Rock Fest, que vai rolar nos dias 17 e 18 e reunirá, entre outras bandas, Misfits, Sepultura, Suicidal Tendencies, MxPx, Ratos de Porão, Forgotten Boys e Envydust.
Billy Graziadei, guitarrista e vocalista da banda Biohazard, outro destaque do evento, deu uma entrevista ao Virgula e falou sobre seu novo projeto, Suicide City, que também tocará no festival.
Como todo gringo que fica fascinado pelas belezas do nosso país tropical, Billy não age diferente ao se deparar com as maravilhas do Brasil. Ele é casado com uma brasileira e quase sempre está por aqui visitando os parentes. Entretanto, a expressão deslumbrada do guitarrista dá impressão de quem passa por esta terra pela primeira vez.
Eu amo o Brasil, muito, muito… brasileiros têm grande coração e paixão pela vida. Pelo rockn roll, metal, hip hop, hardcore e punk. Nós somos uma banda que gosta muito de tocar aqui.
O Biohazard comemora 20 anos de banda agora em 2008. E, para marcar esta data, todos os integrantes da primeira formação, Evan Seinfeld (vocalista e baixista), Billy Graziadei (vocalista e guitarrista), Bobby Hambel (guitarrista) e Meo (baterista), se juntarão para tocar no dia 17, no Maquinaria.
Todos da banda estão muito ansiosos para tocar aqui em maio, eu mal posso esperar, diz Billy, que tocará nos dois dias, pois também traz seu projeto paralelo, o Suicide City, e que ele fez questão de ressaltar que possui como baixista, Jennifer Arroyo, integrante da banda feminina de new metal, Kittie.
O Suicide City é uma banda que tem um propósito diferente do Biohazard. Talvez, no Suicide não vamos tão direto ao ponto. Billy trabalha como produtor em seu estúdio, o Underground Sound Studios, lugar onde ele tem produzido muitas bandas. Eu acabei de produzir um novo grupo de hardcore chamado Cold World, eles têm um jeito único de tocar.
Quando o assunto é gostos musicais o cara demonstra que tem muita paixão pelo negócio. Ao falar do que gosta de ouvir, solta os mais variados estilos, inclusive o forró. E compara o prazer de ouvir música ao seu prato favorito. Hardcore é igual pão de queijo, eu amo pão de queijo, mas não posso sobreviver comendo somente isso, brinca.
E com o grande carisma que possui, Billy faz alguns pedidos aos fãs que comparecerem aos shows. Por favor, me tragam pão de queijo, requeijão, cachaça, água de côco, Guaraná Antarctica, doce de abóbora… E eu darei meu coração a vocês, finaliza.