A cantora baiana Pitty passou ontem pela redação do Virgula, onde realizou chat com fãs e se mostrou ansiosa para o show que realiza hoje no Gas, maior street festival brasileiro, onde dividirá palco com Charlie Brown Jr., Strike, Voltz e os seminais punks californianos Bad Religion.

Hoje com 31 anos, ela vê no encontro com a banda liderada por Greg Griffin um momento para relembrar suas preferências musicais de começo de adolescência. “Bad Religion, para mim, remete muito àquela época. Era quando eu só ouvia punk e hardcore, não apenas californiano, mas também nova-iorquino”.

Em tom crítico, a baiana lembrou ainda que não é sempre que tem oportunidade de subir a palcos brasileiros de qualidade, como o de um Gas Festival. “A gente ainda é muito mambembe. Tem gente que acha que é arrogância quando dizemos que não tem condições de nosso show rolar em determinados lugares. O povo ainda reclama e quer que a gente se vire em um palco zoado”, disparou.

Para ela, o Brasil ainda tem muito a aprender com a infra-estrutura de espetáculos gringos. “Você vê uma banda inglesa como o Muse, que tem uma puta produção, desenvolvida com muito cuidado. Projeções em LED no telão, todas aquelas luzes, tudo sincronizado”, elogiou. “Aqui no Brasil, ainda tem cultura de tocar em troca de bebida, por exemplo. Para que nos profissionalizemos, isso tem que mudar bastante”.

Serviço:

Gas Festival

Quando: hoje, 6 de setembro, a partir das 14h
Onde: Chácara do Jockey, na Av. Pirajussara, s/n. Butantã, São Paulo – SP.
Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Saiba mais no site oficial do Gas Festival!


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Em visita ao Virgula, Pitty comemora show no Gas Festival