Quatro atrações internacionais e uma brasileira passaram pelo palco do Via Funchal no último sábado, dia 6 de setembro, durante o festival Orloff Five.

Desde o princípio, todos os holofotes estavam voltados para os suecos do The Hives (foto), que pela primeira vez traziam seu tão elogiado show para os palcos paulistas.

Quem abriu os trabalhos no festival, porém, foi o DJ norte-americano Tittsworth, que também tocou nos intervalos das bandas e não agitou o público quando teve a chance.

Depois os matogrossenses do Vanguart executaram seu set list sem grandes surpresas e novidades, exceto pela brincadeira infeliz do vocalista Hélio a respeito da morte do cantor Waldick Soriano, dizendo que ele morreu por não fazer o exame da próstata.

Na sequência o palco do Via Funchal recebeu uma das maiores e mais importantes bandas da década de 90.

Os Melvins subiram o som, com suas duas baterias, até um volume quase insurdecedor. A guitarra de Buzz Osbourne ressoava para todos os lados enquanto o grupo mesclava alguns clássicos de sua carreira com músicas de seu último álbum, Nude with Boots, como The Kicking Machine e Dog Island.

O barulhento show deixou atônitos muitos dos presentes, que não esperavam a densidade da banda ao vivo.

Depois de mais de uma hora do hipnótico e ruidoso show do quarteto de Washington, subiram ao palco as francêsas do Plastiscines que tiveram alguma dificuldade para acertar o som.

Os seguidos problemas não desviaram a atenção do público que não tirava os olhos das quatro beldades por nenhum segundo.

Num show que teve, além de alguns chiliques da vocalista Katty Besnard, um set energético, mas não que não se compara ao apelo visual que as integrantes apresentam em seus vestidos retrô.

O ponto alto do show das meninas foi quando elas tocaram o clássico da Nancy Sinatra, This Boots Are Made For Walkin’, recentemente gravado pela atriz e cantora Jessica Simpson.

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Mas nada disso se compara com a avalanche chamada Hives que tomou o festival de assalto na sequência.

O visual “certinho” do grupo só dura até o final da primeira música porque logo na sequência o quinteto se transforma no palco com o hit Main Offender.

O vocalista Howlin’ Pelle Almqvist e sua performance à Mick Jagger dos anos 70 contagiava o bom público que cantava, dançava e pulava obedecendo aos comandos do frontman.

Almqvist fez questão de dizer: “Essa música é sobre mim mesmo…” antes de começar a tocar “A.K.A. I-D-I-O-T” para delírio dos fãs mais antigos.

O set mesclou muito bem músicas mais antigas (Die, All Right! e Walk Idiot Walk), com músicas do mais recente disco, The Black And White Album como It Won’t Be Long e Try It Again.

O vocalista guiava a banda pelo set distribuindo todo o conhecimento de português que tinha em seu arsenal, gritando a todo o momento frases esparsas como “Te amo São Paulo”, “Tira o pé do Chão” e “Grita aí!” com uma pronúncia invejável para um nórdico.

Para encerrar, a banda voltou ao palco para tocar seu maior hit, Hate To Say I Told You So e fechar os trabalhos com a nova Tick Tick Boom presente até na trilha sonora de alguns jogos de videogame como Burnout e Madden NFL.

A performance explosiva do Hives não decepcionou os presentes, que tiveram a chance de ver uma das mais incendiárias bandas da atualidade agir em território brasileiro.

CLIQUE AQUI e veja como foi o show do HIVES no Via Funchal

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Suecos do The Hives arrebentam no palco do Orloff Five