O Milencollin é uma banda de importância inestimável para o hardcore melódico. No final dos anos 1990, eles estavam na linha de frente do estilo, levando um pouco da maneira sueca de fazer rock para os quatro cantos do mundo.

Agora, a banda volta ao Brasil para quatro shows no mês de novembro, a fim de matar a saudade dos apaixonados fãs tupiniquins. As apresentações acontecem nos dias 11 de outubro (São Paulo), 09 de outubro (Rio), 10 de outubro (Fortaleza) e 12 de outubro (Curitiba).

Na ocasião, conversamos com o baterista Fredrik Larzon a respeito da carreira da banda, assim como das expectativas dos suecos para a terceira passagem pelo País.

Virgula – Vocês estão na estrada há quase dezesseis anos e acabaram de lançar um de seus melhores álbuns. Como você vê esse crescimento contínuo da musica do Millencolin?
Fredrik Larzon – Tem sido muito divertido e ao mesmo tempo trabalhoso. Temos muito orgulho de todos os nossos discos e somos gratos pela chance de fazer isso por tanto tempo. Nós sempre tivemos o objetivo de ter novas idéias e ângulos em cada novo lançamento e acho que é isso que nos mantém na estrada. E claro, tocar ao vivo e ver as reações da platéia. É incrível ver as pessoas, da América do Sul por exemplo, ficarem malucas com nosso som. É isso que amamos!

Virgula – Quais foram as maiores influências do processo de gravação do novo álbum, Machine 15?
Fredrik Larzon – Eu acho que o Nikola (Sarcevic, baixo e vocal) e Mathias (Färm, guitarrista) são influenciados por coisas pelas quais eles estão passando e coisas que eles vêem acontecendo ao redor deles. É difícil citar bandas ou artistas que os influenciaram dessa vez mas acho que são mais coisas como Jimmy Eat World, Bad Religion, The Beatles e Foo Fighters.

Virgula – Por muito tempo, a banda teve uma relação forte com o skate. Alguém da banda ainda é skatista?
Fredrik Larzon – Eu nunca fui skatista, na verdade, mas os outros caras andam de skate de vez em quando, sim. O Erik (Ohlsson, guitarrista) é o melhor dos três. Recentemente, até construiu uma mini-ramp no quintal dele.

VirgulaO que os fãs podem esperar da turnê brasileira do Millencolin? Alguma surpresa preparada para nós?
Fredrik Larzon – Nós tocaremos músicas de todos os nossos álbuns e separamos algumas surpresas legais também. Nós estamos muito empolgados para os shows e não aguentamos esperar para chegar ai. O Brasil foi incrível nas duas vezes em que estivemos por ai e eu prometo que nós vamos agitar!

Virgula – O rock da Suécia está ficando cada vez mais conhecido no Brasil, principalmente por causa dos sites de relacionamento. Como você vê a distribuição digital de músicas pela internet?
Fredrik Larzon – Eu não sei muito sobre distribuição digital, mas acho esses sites excelentes! Eles são muito simples de usar e é muito fácil encontrar bandas legais, além de ser uma ótima maneira de se comunicar com as pessoas.

Virgula – Tem alguma banda sueca que você tem ouvido bastante?
Fredrik Larzon – Sim, tem uma tonelada de boas bandas suecas. The Hellacopters, The Hives, Bombshell Rocks, Tysta Mari, Nitad, Kent, Meanwhile, Sista Sekunden, Nine, Cult Of Luna, Jose Gonzales e Kristoffer Åström são alguns dos artistas de lá dos quais gostamos.

Virgula – O que vocês gostam mais nas turnês pelo Brasil?
Fredrik Larzon – Eu adoro as pessoas, a comida, os jogos de futebol e o clima!

Você tem alguma banda brasileira favorita?
Fredrik Larzon – Eu não conheço muitas, mas adoro o Sick Terror e o Unidos Pelo Ódio. Os Ratos de Porão (banda de João Gordo) soam legal também! Da última vez que estivemos por aí, nós tocamos com o Dead Fish. Na primeira vez, tocamos com o White Frog. Bandas legais também.

SERVIÇO

Millencollin em São Paulo

11/10/2008 – São Paulo/SP
Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795
Horário: 17h00 (abertura da casa) e 18h00 (início dos shows)
Ingressos: R$ 80,00 (pista – 1º lote) e R$ 120,00 (pista especial – 1º lote)
Informações: 11 3628-0635

Vestibular 2009 Centro Universitário Senac. Clique e inscreva-se.

A New Found Glory no Brasil pela primeira vez


int(1)

De volta ao Brasil, Milencollin discute novo álbum, rock sueco e skate