“Ai, a coisa mais ridícula que virou moda? Hummm, agora você me pegou. Tem tanta coisa ridícula… Eu não tô lembrando de nenhuma agora porque eu tenho DDA [Distúrbio de Déficit de Atenção]… esqueço as coisas ou não me concentro…”

Assim começou a estrevista com Monique Evans, de um lado pro outro atrás do buxixo durante o SPFW. Simpatissíssima e divertida, logo engatou: “Ridícula não tô lembrando… Pode ser engraçada?”. Pode Monique, lógico…

“Muitos anos atrás, eu e meu marido na época, que agora já é morto, íamos para o interior e comprávamos quilos – quilos mesmo – de sandálias de plástico.

A gente lavava uma por uma e revendia para a Verlon, uma loja que, por sua vez, revendia para a Krishna.

Menina, fazia o maior sucesso. E o preço, nesse vai e vem, subia e subia mais.

Aí isso acabou. E veio a Melissa, fazendo sucesso de novo”.

No começo de uma nova pergunta, vem a resposta da primeira:

“Ai, lembrei! Homem usando saia! Ah, sei lá… Num show e tal pode até ser legal, mas assim na rua… Não gosto não…”

Monique estava apressada, também à procura de famosos para entrevistar. A gente também se apressa:

‘Monique, o que não rola na Moda?’. E lá vem: “Ai, eu odeio etiqueta, essa coisa de grife. Sou a rainha das liquidações. Eu vou lá longe só pra comprar a coisa mais barata”.

‘E a Moda hoje?’. “Tá muito legal porque esse estilinho hippie voltou. As roupas que eu mesma fazia muito tempo atrás estão na Moda! Adoro! Ih, preciso ir!”.

Ok, Monique, vai. Foi um prazer conversar com você. Bacana mesmo.


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Exclusivo: Monique Evans conta um conto