Desde sexta-feira (dia 3), a diretoria da Inter de Milão espera pelo atacante Adriano, que veio ao Brasil no início de abril para os jogos da seleção brasileira. Não entrou em campo nem contra Equador, nem contra o Peru. E também não retornou a Milão. Ainda. Com o desaparecimento do jogador, os rumores foram se intensificando. Falou-se de tudo. O jogador reapareceu. Mas o que de fato ocorreu, ninguém sabe. Oficialmente, ele teria tido problemas com familiares.
O mais grave deles dizia que o atacante teria subido o Morro da Chatuba, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e teria sido morto, por engano, pela polícia. A notícia, porém, foi desmentida pelo delegado Marcus Reimão, titular da delegacia antissequestro do Rio de Janeiro. O delegado negou que o atacante tenha sido seqüestrado por traficantes, durante o último fim de semana, mas confirmou que ele passou alguns dias no Complexo do Alemão.
Ainda segundo o delegado, o jogador estaria deprimido com a briga com a namorada, a personal trainer Joana Machado, 28 anos, e, por isso, resolveu se consolar com amigos de infância das favelas da Chatuba e Vila Cruzeiro.
O empresário do jogador, o ex-goleiro da seleção brasileira, Gilmar Rinaldi, que falou com o jornalista Cosme Rímoli, sustentou a justificativa divulgada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de que Adriano está com problemas familiares, e se encontra no Rio até “resolver esses graves problemas particulares”. Não está sumido, teria garantido Gilmar.
Adriano teria de viajar nesta terça-feira (dia 7). Mas Gilmar não quis garantir que o atacante embarca para Milão.
(com informações do Terra e do UOL)