A crise financeira internacional está muito próxima de levar mais uma gigante à falência. De acordo com informações do jornal New York Times, desta segunda-feira (13), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos determinou à montadora General Motors (GM) que execute os preparativos necessários para recorrer à lei de falências em 1º de junho. Atualmente, a montadora, uma das dez maiores empresas do mundo, insiste na possibilidade de reestruturação.
A publicação não citou suas fontes, mas informa que essas ordens foram transmitidas para o comitê pelo presidente Barack Obama, que se reuniu com executivos da GM por teleconferências durante a semana passada em Detroit e Washington. Essas negociações devem continuar durante os próximos dias.
Obama estaria determinado que uma eventual falência da empresa será a melhor solução para o caso. Para isso, o processo deverá ser rápido e cirúrgico. Desde o início da crise, a GM já recebeu uma ajuda federal de US$ 13,4 bilhões para evitar que fechasse a porta. No entanto, a montadora insiste que necessita de novos aportes estatais.
O principal objetivo dessa preparação do governo norte-americano é garantir que a companhia possa se enquadrar dentro da lei de falências dos EUA, caso não consiga nenhum acordo com os proprietários de bônus para a troca de US$ 28 bilhões em dívidas e com o sindicato Automobile Workers Union.
Considerada uma das mais modernas do mundo, a lei de falências americana considera em seu capítulo 11 a possibilidade de uma empresa em dificuldades reestruturar-se sem a pressão dos credores.
Outra montadora americana, a Chrysler, está em uma situação um pouco mais confortável, uma vez que negocia uma pareceria com a italiana Fiat, que evitaria o colapso da empresa e a necessidade de novos investimentos do governo dos EUA.
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