O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira (01) que as esperanças de encontrar sobreviventes do avião da Air France são “muito remotas” e que não se sabe o que aconteceu com esse voo que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris.

Sarkozy foi ao aeroporto parisiense Charles de Gaulle, no mesmo local onde foi criada uma célula especial de crise para receber os parentes dos passageiros do voo AF447 da companhia francesa. Segundo a empresa, 228 pessoas estavam na aeronave.

“Não há nenhum elemento concreto sobre o que aconteceu”, acrescentou Sarkozy, que disse que esta é “uma catástrofe como a companhia Air France nunca conheceu”.

Sarkozy disse que a França enviou à área “navios e aviões” e acrescentou que “nossos amigos espanhóis estão nos ajudando, os brasileiros estão nos ajudando muito também”.

“Pedimos ajuda, incluindo aos americanos, por meio de satélites, em primeiro lugar para localizar o lugar onde aconteceu a catástrofe”, acrescentou o presidente francês.

“É preciso fazer tudo o possível para recuperar o máximo de elementos do avião, um Airbus A330, para entender o que aconteceu”, disse Sarkozy, que admitiu que a busca será “extremamente difícil”, porque “a área é imensa, centenas de quilômetros e, claro, este drama aconteceu em plena noite em cima do Atlântico”.

Segundo o presidente francês, que estava acompanhado de vários ministros, “achamos que o avião estava a cerca de 400 quilômetros do Brasil”.

Sarkozy acrescentou que as autoridades e os responsáveis da Air France trabalham para esclarecer o ocorrido.

Air France

Através de uma nota oficial, a Air France lamentou o ocorrido e disse “compartilhar o momento doloroso com os familiares dos passageiros”.


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Sarkozy diz que as chances de encontrar o avião são "muito remotas"