Existem em circulação no Brasil cerca de 1,2 bilhão de pilhas de uso doméstico. Em apenas um ano são produzidas no País cerca de 800 milhões de pilhas. Se uma pessoa gasta uma pilha por mês, depois de 50 anos terá consumido 600 pilhas.
O problema é que somente 13,8% das cidades brasileiras têm aterros sanitários. Os outros municípios depositam seus resíduos em locais inadequados, como os lixões que, diferente dos aterros sanitários, não possuem infra-estrutura ideal para minimizar os impactos ao meio ambiente.
Para evitar os riscos e diminuir a quantidade de pilhas no lixo doméstico, troque as pilhas comuns por recarregáveis. Uma única pilha recarregável pode ser recarregada até mil vezes e, com isso, substituir mil pilhas comuns.
Evite também as pilhas piratas. No Brasil, estão em circulação cerca de 400 milhões de pilhas piratas, ou seja, um terço de todo o mercado. O grande problema é que as pilhas piratas não atendem às normas brasileiras de fabricação e, quando jogadas no lixo, deixam vazar ainda mais metais pesados, que contaminam o solo e a água e podem causar prejuízos graves à saúde e ao meio ambiente.