Vale tudo na corrida para descobrir um combustível ecocologicamente correto e que seja também economicamente viável. Com isso em mente, pesquisadores deram mais um passo no desenvolvimento de um veículo movido a hidrogênio.
Esse tipo de carro, ou ônibus (como o que começou a circular esta semana na capital paulista), já existe. As moléculas de hidrogênio, que vão servir de combustível, atualmente são obtidas a partir da quebra da molécula de água, por meio de um processo chamado eletrólise. Mas cientistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, querem o hidrogênio a partir da urina. Isso mesmo, xixi.
É que o processo para obter o hidrogênio a partir da urina é mais fácil, e barato, que da água. Para quebrar uma molécula de água, é preciso um pequeno choque em torno de 1,23 volts. Já para eletrolisar a ureia, substância presente na urina e que fornecerá a molécula de hidrogênio, é preciso apenas de 0,37 volts.
Mas pera lá. Isso não quer dizer que vamos ver pessoas parando seus carros e se aliviando diretamente no tanque de combustível. Uma das possibilidades seria obter o material a partir da própria rede de esgoto. Só que os cientistas ainda precisam evitar que a ureia vire amônia, como acontece naturalmente e rapidamente e que poderia atrapalhar o uso da técnica.
