A cidade italiana de L’Aquila, sede da cúpula da próxima semana de chefes de Estado e de Governo do Grupo dos Oito (G8, que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia), registrou na noite (local) desta sexta-feira um terremoto de 3,2 graus de magnitude na escala Richter, informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).
Este novo tremor foi registrado às 23h12 locais (18h12 de Brasília). Horas antes, ao meio-dia (local), um terremoto de 4,1 graus gerou preocupação na organização do G8, que, segundo informa hoje a imprensa italiana, criou um plano de retirada em caso de novos abalos sísmicos durante a cúpula.
O epicentro do último terremoto aconteceu na região de Abruzzo, epicentro do tremor que em 6 de abril deixou 299 mortos, 8,13 quilômetros ao sul de L’Aquila e a 7,7 quilômetros de profundidade.
Os contínuos tremores mantêm em alerta as autoridades da Itália, anfitriã da cúpula de líderes mundiais que será realizada de 8 a 10 de julho.
Segundo a edição de hoje do diário Il Messaggero, o plano previsto pelas autoridades italianas contempla em primeiro lugar, e em caso de um forte terremoto, a retirada em helicóptero dos líderes que participarão da cúpula.
Os responsáveis pela segurança do G8 trabalham ainda com possibilidade de retirar os outros membros das delegações pelas estradas mais próximas.
O jornal La Repubblica informou que a Defesa Civil italiana insiste em dizer que não existe “nenhum risco” para a cúpula, mas o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, estaria “preocupado”.
O diário disse ainda que o Governo italiano contempla a possibilidade de transferir o encontro para Roma, caso nos próximos dias o número de tremores continue aumentando.