Mais de um milhão de pessoas participaram da Parada do Orgulho Gay de Madri, em um dia de festa em que os participantes apontaram a educação como elemento básico para acabar com a homofobia no país.

Os participantes, chegados de todas as partes da Espanha, lotaram as principais ruas da capital e superaram as previsões dos organizadores.

O desfile foi aberto com um imenso cartaz com o lema “Escola sem armários”, seguido por 30 carros enfeitados com as cores do arco íris.

Entre os que seguravam o cartaz estavam a ministra da Igualdade espanhola, Bibiana Aído, dirigentes políticos e sindicais e representantes da sociedade civil.

“Temos muitos motivos para ter orgulho. Somos um país aberto que fez uma aposta clara na ampliação dos direitos”, disse Aído, que explicou que todos os gays, lésbicas, transexuais, e bissexuais “têm o Governo a seu lado”.

A ministra lamentou, no entanto, que 50% dos adolescentes homossexuais sofram violência na escola e nos centros educativos. “Todos temos que ajudar que a escola seja um espaço seguro para a diversidade, porque o que se aprende desde pequenos fica para sempre”, comentou.

Vestidos com plumas, lantejoulas, saltos e roupas de couros grupos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais desfilaram em uma maré humana que obrigou as autoridades a bloquear o tráfego no centro de Madri.

Os organizadores declararam 2009 o Ano da Diversidade Afetivo/Sexual na Educação, ao longo do qual reivindicarão um sistema educacional em que a diversidade sexual “tenha o reconhecimento que precisa”.


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Parada gay leva mais de 1 milhão às ruas de Madri