Há 26 anos, o Grêmio entrava no estádio Olímpico na presença de mais de 73 mil torcedores para conquistar o seu primeiro título internacional da história. O adversário a ser batido era o Peñarol e o time gaúcho precisava de uma vitória simples para ser campeão, pois no jogo de ida tinha empatado por 1 a 1 em Montevidéu.
A missão não era das mais complicadas e foi facilitada ainda mais por Caio que, aos dez minutos da etapa inicial, abriu o placar para o Grêmio. O título parecia certo, mas Moreno, aos 25 do segundo tempo, empatou o jogo. A alegria dos uruguaios não durou muito. Seis minutos depois César fez o segundo da equipe brasileira garantindo o primeiro título da Libertadores do Tricolor.
Na competição de 1983, o Grêmio demonstrou solidez desde o começo. Ainda na fase de grupo, o time venceu cinco jogos e empatou um em uma chave que contava com a presença de Flamengo, Bolívar e Club Blooming, sendo que apenas uma equipe se classificava.
Nas semifinais, em um grupo com Estudiantes e América de Cali, o time gaúcho conseguiu duas vitórias e um empate, sendo derrotado em apenas um jogo contra a agremiação colombiana fora de casa.
Para a grande decisão de 26 anos atrás, Valdir Espinosa escalou o Grêmio da seguinte maneira: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato Gaúcho, Caio (César) e Tarciso.
Menos de cinco meses mais tarde, o Grêmio decidiria a final do Mundial contra o Hamburgo, da Alemanha, e ganharia o seu primeiro título do mundo após a vitória por 2 a 1.
O título sul-americano foi repetido 12 anos depois quando o Grêmio, sob o comando de Felipão, bateu o Atlético Nacional, da Colômbia, por 4 a 2, na soma dos resultados, na grande decisão da Libertadores de 1995.