O atacante brasileiro Robinho, do Manchester City, comparou este clube com outros como o Real Madrid e, inclusive, com a seleção brasileira, diante da mudança de mentalidade na equipe inglesa.
Em declarações feitas ao tablóide britânico “The Sun”, o jogador, que chegou ao City procedente do Real Madrid no final do ano passado, afirma que a equipe dirigida por Mark Hughes pode competir esta temporada pelo título do Campeonato Inglês.
O City está fazendo investimentos milionários para reforçar o grupo no mercado de verão (hemisfério norte) – com contratações como os de Emmanuel Adebayor, Kolo Touré, Roque Santa Cruz, Gareth Barry e Carlos Tévez.
“O Manchester City tem ambições e, sinceramente, não vejo nenhuma diferença entre o City e o Real Madrid ou a seleção brasileira”, afirma Robinho ao tablóide.
Ao explicar esta comparação, o atacante comenta que “todo mundo nessas três equipes acha agora que é vencedor, e a metade da batalha se vence na própria mente. Agora nós temos ambições, e a esta mentalidade se segue a grandeza”.
O brasileiro está convencido de que a equipe de Hughes pode competir nesta temporada pelo título do Inglês.
Robinho mencionou as novas aquisições concretizadas pelo City no mercado de verão, e falou da mudança na forma de pensar do clube.
“Este verão, foram feitas algumas contratações fantásticas no City, mas o importante para mim é que houve uma grande mudança na forma de pensar da equipe”, disse.
“Não temos mais a mentalidade de um clube pequeno e isso fará muito pelos jogadores”, disse Robinho, acrescentando que tinham mostrado que podem “contratar jogadores que estão no Arsenal e no Manchester United, e não há muitos clubes no mundo que podem dizer isso”.
O brasileiro lembrou o momento em que ele mesmo foi contratado pelo City.
“Quando me transferiram do Real Madrid no ano passado, havia uma mentalidade diferente, já que o City não pensava como um grande clube. Agora, esta equipe tem um equilíbrio real e acho que está pronta para competir”.
Robinho também mostrou sua decepção pelo fato de o clube inglês não ter conseguido contratar o meia brasileiro Kaká, que foi para o Real Madrid.
“Foi uma pena que não pudéssemos trazer Ricky (Kaká), mas ele tinha que tomar suas decisões”, disse.
