Para evitar o aumento da epidemia da gripe A H1N1, também conhecida como gripe suína, quase 13 milhões de estudantes brasileiros de todos os períodos – creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, universitários e pós-graduandos – não terão aulas até o próximo dia 17. 

A data foi determinada nas últimas semanas pelos governos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná – os quatro Estados com o maior número de casos da doença – para a retomada do funcionamento das escolas.

Nos dois últimos Estados, a previsão seria de que as aulas começariam no dia 10, mas a decisão foi revista por conta do aumento da epidemia. No Rio de Janeiro, as atividades das creches serão suspensas até o dia 24 de agosto e as professoras grávidas não vão trabalhar.

Nesses locais, várias universidades particulares também adiaram o início das aulas após as férias de julho. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) vai recomeçar as aulas de MBA, pós-graduação e cursos de curta duração no dia 17. A UnB (Universidade de Brasília) também adiou as atividades, assim como a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a UFRRJ (Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro) e outras instituições.

Em outros Estados, medidas para evitar o aumento do contágio da gripe
suína também foram adotadas. No Maranhão, o segundo semestre deve ser
reiniciado na próxima segunda-feira (10).

As instituições de ensino e os governos estaduais decidiram adiar as aulas apesar das críticas do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que classificou como “disparate” o fato de alunos sem gripe suína ficarem em casa. Para ele, apenas os estudantes que estão com tosse e outros sintomas devem permanecer em repouso.


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No Brasil, creches, escolas e universidades adiam aulas por causa da gripe suína