A Justiça do Trabalho de Curitiba determinou uma série de medidas, que devem ser adotadas, por pelo menos uma semana, por todas as agências bancárias da Região Metropolitana da capital paranaense como forma de prevenção contra novos casos da gripe suína, causada pelo vírus Influenza A (H1N1).

Ana Maria das Graças Veloso, titular da 7ª Vara do Trabalho de Curitiba, decidiu que o fluxo de pessoas nos bancos deve ser monitorado, sendo que o número de usuários dentro das agências será relacionado com a quantidade de caixas eletrônicos: dez pessoas para cada quatro máquinas.

As funcionárias gestantes e outros empregados que apresentarem sintomas da doença devem receber atendimento médico bancado pelos bancos, sendo ainda afastados das funções pelo período em que passar por tratamento. Além disso, os clientes e funcionários devem receber álcool com concentração de 70%, lenços descartáveis e máscaras (apenas para bancários e funcionários terceirizados).

Novas vítimas fatais

Hoje, a prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC, confirmou a primeira morte por gripe suína na cidade, destacando que a vítima, uma mulher de 54 anos, faleceu na noite do último sábado, na Santa Casa de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, e apresentava ainda os agravantes de hipertensão e diabetes.

Também foi confirmada nova morte (a terceira) em Valinhos, na região de Campinas, sendo que a vítima era uma mulher de 33 anos, que morreu no sábado e havia apresentado sintomas da doença no último dia 18.

Pacto: Estados Unidos e México

Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, do México, Felipe Calderón, e o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, firmaram hoje pacto que busca diminuir a quantidade de novos casos da doença a partir do próximo mês de outubro, quando o verão no Hemisfério Norte acaba e as temperaturas começam a cair.

Segundo texto liberado após encontro dos três líderes em Guadalajara, no México, “circulação pelas nossas fronteiras é essencial para a saúde econômica de nossos países. Reconhecemos que medidas altamente restritivas, como o fechamento de fronteiras, não conseguiriam prevenir que esse vírus se espalhe”.

Os três asseguram que estudam a disseminação do vírus ao redor do mundo, para ajudar “em futuras decisões, incluindo o uso de vacinas, antivirais, e intervenções não-farmacêuticas”, sendo que as três nações “trocarão informações, garantir um entendimento comum sobre a eficácia de medidas de saúde pública, e compartilhar conhecimentos através de assistência técnica e capacitação”.

O documento ainda repete algumas sugestões da Organização Mundial da Saúde que podem prevenir a contaminação com o vírus Influenza A (H1N1), “incluindo lavar as mãos frequentemente com água e sabão, tossir em seu lenço, e ficar em casa se estiver doente, para ajudar a prevenir a doença e que o vírus se espalhe a outros”.


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Bancos de Curitiba limitam a entrada de clientes para conter gripe suína