Cerca de 23 mil bancários de São Paulo, Osasco e região, que trabalham
em 330 unidades, entre agências e prédios administrativos de bancos
públicos e privados, entraram nesta sexta-feira (25) no segundo dia de
greve.

Por volta das 15h, eles fazem uma passeata na Avenida Paulista, em São
Paulo, partindo da Praça Osvaldo Cruz em direção ao prédio do Banco
Real, onde fica o presidente da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban), Fábio Barbosa.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,
o objetivo da mobilização é criticar a proposta dos bancos. Os
trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10% e participação nos
lucros e resultados (PLR) de três salários mais o valor fixo de R$ 3,85
mil.

Os bancos oferecem 4,5% de reajuste salarial e PLR de um salário e
meio, limitada a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco. No ano
passado, os bancários receberam de participação nos lucros de 2,2
salários, limitada a R$ 13,8 mil.

Na próxima segunda-feira (28), às 17h, os bancários realizam nova assembleia para decidir os rumos da paralisação.


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Cerca de 23 mil bancários continuam em greve em São Paulo