A seleção brasileira sub-20 está disputando o mundial da categoria que ocorre no Egito desde o último dia 24 de setembro. Após a estreia com goleada pra cima da Costa Rica, o time brasileiro enfrenta, nesta quarta-feira (30), a equipe da República Tcheca e, além de continuar realizando boa campanha, os garotos brasucas – e de outros países também -, buscam outro objetivo: a aparição deles para o cenário internacional do futebol.

E não é para menos, afinal, este foi o caminho percorrido por grande parte dos boleiros de destaque que existem hoje. A cada competição mundial da categoria, um novo talento, certamente, foi descoberto e disputado por gigantes europeus que queriam contar com a desenvoltura daquele ‘garoto que se sobressaiu sobre os demais’ no torneio de juniores.

Em 1979, por exemplo, no mundial disputado no Japão, a maior revelação da edição foi ninguém menos que o garoto Diego Armando Maradona, que levou a sua Argentina ao lugar mais alto do pódio. Quatro anos mais tarde, no México, o Brasil faturou o seu primeiro caneco do torneio, e sabem quem foram dois dos jogadores de maior destaque? Bebeto, eterno parceiro de Romário na Copa do Mundo de 1994, e Dunga, atual técnico da seleção brasileira.

Na União Soviética, em 1985, Muller e Silas se destacaram com a camisa amarela e, após conquistarem o bicampeonato mundial do sub-20, deram início ao ‘menudos do Morumbi’, equipe do São Paulo que fez muito sucesso nos anos 80 e que ficou conhecida desta forma por conter em seu elenco muitos jovens de sucesso.

E, de fato, jovens de sucesso são corriqueiros quando o assunto é mundial sub-20. Um dos maiores jogadores da Copa de 1998 foi o croata Davor Suker, que ainda jovem, em 1987, no Chile, levou a extinta Iugoslávia ao triunfo inédito na competição. Fato semelhante ao do ‘gajo’ Luis, que em 1991, foi o maestro da equipe portuguesa: jogando em casa, os lusos ergueram o troféu e dez anos depois, com Figo adicionado ao nome, Luis Figo entraria para a história ao ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo eleito pela FIFA.

O atacante francês Thierry Henry, os meias argentinos Riquelme e D’Alessandro e o polivalente Iniesta, da Espanha, são outros exemplos de jogadores que tiveram excelente participação no mundial sub 20 e, posteriormente, viraram peças-chaves em suas equipes. Pensando no lado canarinho, grande parte de nossas jóias atuais também tiveram seu início no torneio: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano…

Mais recentemente, nas edições de 2003 (Emirados Árabes), 2005 (Países Baixos) e 2007 (Canadá), as promessas que viraram realidade atendem pelos nomes de Nilmar, Alexandre Pato, Sergio Aguero e Lionel Messi, favorito ao prêmio de melhor jogador do mundo desta temporada. E aí? Alguém se habilita a dar palpites de quem será a nova revelação do mundial sub-20?


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Mundial sub-20: confira as jovens promessas do torneio que viraram realidade