A cobertura de neve sobre o famoso monte Kilimanjaro, o mais alto do continente africano, pode desaparecer até 2022, segundo estudos de cientistas americanos da Universidade de Ohio. Como era esperado, a culpa recai sobre o processo de aquecimento global, de acordo com o glaciologista Lonnie Thompson, em entrevista publicada pela revista National Geographic.
A equipe de Thompson estuda a montanha há décadas e afirma que o Kilimanjaro, que fica na Tanzânia, já perdeu 85% de sua cobertura glacial desde 1912. Além disso, análises mostram que o gelo remanescente tem derretido e congelado, resultando numa cobertura 50% mais fina que em décadas anteriores. Nesse ritmo, os cientistas calculam que a cobertura de neve pode desaparecer em, no máximo, duas décadas.