A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) ficou em 0,26% no encerramento de novembro, superando a taxa de 0,22% do levantamento anterior. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é o maior desde o registrado na terceira semana de setembro, quando o IPC-S ficou em 0,33%. Para um fechamento de mês, a inflação é a mais alta desde julho de 2009 (0,34%).

Segundo a FGV, os alimentos foram os principais responsáveis pela elevação do IPC-S na passagem da terceira para a quarta semana do mês. Os preços do grupo subiram 0,27%, mais do que o dobro do verificado na semana anterior (0,13%).

A batata, o mamão e a cebola exerceram as maiores influências de alta sobre o IPC-S: a batata-inglesa ficou 29,03% mais cara, enquanto os preços do mamão papaya e da cebola subiram, respectivamente, 13,74% e 9,83%.

Também tiveram variação maior do que na terceira semana do mês as taxas dos grupos despesas diversas (de -0,20% para 0,05%) e vestuário (de 0,82% para 0,92%). A taxa de habitação ficou estável em 0,26%.

Três dos sete grupos pesquisados apresentaram inflação menor: transportes (de 0,33% para 0,22%), saúde e cuidados pessoais (de 0,10% para 0,06%) e educação, leitura e recreação (de 0,33% para 0,29%).


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Inflação semanal sobe e fecha novembro em 0,26%