Contratado no último final de semana para ser o treinador da Costa do Marfim durante a Copa do Mundo da África do Sul, o sueco Sven-Goran Eriksson já se mostra confiante com o potencial da equipe que terá em mãos para dirigir no Mundial. Mesmo ciente da forças das seleções rivais de sua chave (Brasil, Portugal e Coreia do Norte), o treinador aposta na classificação para a segunda fase.
“Estamos em um grupo difícil, mas acho que a Costa do Marfim, com todos os seus talentos, pode avançar. Este é o primeiro objetivo e teremos que trabalhar muito duro por ele”, disse.
Aos 62 anos, o sueco, que nas duas últimas Copas do Mundo comandou a Inglaterra, sendo eliminado por duas vezes nas quartas de final, para Brasil, em 2002, e Portugal, em 2006, aposta em uma surpresa neste Mundial.
“O Brasil é um dos favoritos, e Portugal está entre os melhores times da Europa. Mas há seis seleções africanas na Copa, é a primeira vez da África como sede e estou certo de que duas ou três seleções vão fazer grandes surpresas. Temos que estar entre elas”, afirmou.
Preocupado com a falta de entrosamento da atual equipe, que foi a grande decepção da Copa Africana de Nações, Eriksson planeja iniciar seu novo trabalho já esta semana, só que fora dos gramados.
“O único problema é que não estaremos juntos até o dia 22 de maio, mas deverá ser a mesma coisa com todos os times, e vou viajar amanhã para visitar todos os jogadores pela Europa e pela Costa do Marfim também. Há muito trabalho por fazer, mas eu gosto disso”, finalizou.
