O professor de música Frano Selak, apelidado de “o homem mais sortudo do mundo” após escapar da morte inúmeras vezes e ainda ganhar R$ 1,5 milhão na loteria, decidiu abrir mão de sua fortuna.
Aos 81 anos, o croata está cansado da vida de magnata. Além de construir um santuário para Virgem Maria em agradecimento à própria sorte, Selak quer passar o restante da vida ao lado de sua esposa em uma casinha em Petrinja, cidade onde nasceu.
“Tudo o que eu preciso na minha idade é ficar com Katarina [mulher de Selak]. O dinheiro não vai mudar nada. Quando eu a conheci, sabia que teria uma vida encantada e abençoada”, explica o apaixonado professor, segundo o Orange News.
E como o dinheiro não compra a felicidade, Selak simplesmente vendeu sua luxuosa mansão em uma ilha particular e dividiu a fortuna entre familiares e amigos.
“O mais sortudo do mundo”: Selak passou por sete acidentes e ainda ganhou na loteria (Foto: Reprodução/24 Sata)
Antes de ganhar na loteria há cinco anos, “o homem mais sortudo do mundo” passou por sete perigosos momentos na vida. Em 1962, Selak foi lançado para fora de um trem que descarrilhou. Na ocasião, 17 pessoas morreram. Ele caiu em rio, quase morreu congelado, mas conseguiu sobreviver.
No ano seguinte, quando viajava pela primeira vez de avião, uma porta se abriu durante o voo e 19 pessoas morreram. O croata também foi sugado para fora, mas caiu em cima de um palheiro em uma propriedade rural.
Nos anos seguintes, Selak ainda viu seu carro pegar fogo enquanto dirigia, seu outro carro entrar em chamas em pleno posto de gasolina, o ônibus que estava cair dentro de um rio e ainda sobreviveu a um atropelamento.
Quando achou que já tinha passado por tudo, ele ainda escapou da morte em 1996. Na ocasião, Selak bateu com seu carro em uma barreira e o veículo caiu do alto de uma montanha. Obviamente, ele conseguiu sair do carro antes de ser esmagado.
Diante de tanta sorte, será que você também não abriria mão de sua fortuna?
Mas Frano Selak não concorda com o título de sortudo e diz que é um tremendo de um pé frio. “Eu nunca achei que tivesse sorte ao escapar tantas vezes da morte. Pelo contrário, eu sempre achei que fosse azarado por vivenciar esses momentos”, explica.