A inglesa Naomi Campbell nunca foi modelo de bom comportamento, apesar de ser uma das chamadas supermodelos dos anos 80 – nome dado às belas das passarelas que naquela década conseguiram status de celebridade. Ao completar 40 anos, neste sábado (22), ela continua a causar problemas e a entrar em confusões desnecessárias.
A última aconteceu nesse ano do dia 22 de abril. Ela empurrou um cinegrafista depois de uma repórter insistir para ela falar no caso dos “diamantes de sangue”. Em tempo: Durante um jantar oferecido por Nelson Mandela, Naomi teria recebido de presente, do ex-presidente da Libéria, Charles Taylor, um diamante bruto. O líder é acusado pelas chacinas em Serra Leoa.
Apesar de uma carreira espetacular como modelo, casos como esses são comum estarem associados ao nome de Naomi.
Ela foi descoberta aos 15 anos por John Casablancas, o ex-todo poderoso da agência de modelos Elite, quando estava indo para sua aula de dança em Covent Garden, Londres. Logo mudou-se para Paris e foi morar sob os cuidados do grande estilista Azzedine Alaïa. Ele comenta que a mãe de Naomi pediu para ficar muito atento na garota, mas mesmo com todas as recomendações, ela conseguia driblar a patrulha do tutor e cair na noite quase todos os dias com as amigas.
Nos loucos anos 80, ela entrentou problemas com drogas e álcool. Aos 24 anos, experimentou cocaína. “Estava em um show num país europeu e me ofereceram cocaína. Aquilo me fez invencível, como se eu pudesse conquistar o mundo. Mas era um equívoco, porque quando eu acordava no dia seguinte, me sentia horrível”, relata. Atualmente, frequenta os Narcóticos Anônimos.
Figurinha carimbada tanto nas festas como nas passarelas, sua vida agitada e as pressões desde jovem combinadas com um temperamento forte fizeram de Naomi, um bom nome para os tabloides. Já surtou em uma loja em Londres porque os funcionários não a reconheceram imediatamente ou estapeou uma amiga, a atriz Yvonee Scio, por estar usando um vestido igual o dela em uma festa. enfim, ninguém brinca com Naomi, parece ser o recado.
Sua fama de dar barracos é tanta que quando foi nomeada pelo prefeito César Maia, em 2007, embaixadora oficial da cidade do Rio de Janeiro não faltaram piadas. Diziam quw a modelo era a cara do Rio: “Linda e violenta”.
Infelizmente esses episódios só eclipsam a grande importância da modelo para a moda e para os negros. Foi uma das linhas de frente responsável pela ascensão da imagem da Versace como grife de luxo e sedução, além de ser a primeira negra a estar na capa da Vogue inglesa.
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