Pato Fu – Música de Brinquedo
 
Sei que estou me repetindo, mas nunca é demais escutar Pato Fu. Na quarta-feira passada a banda subiu na internet as primeiras duas músicas do disco novo, Música de Brinquedo, que traz regravações de clássicos da música pop gravados apenas com instrumentos de brinquedo e com a participação de Nina, a filha do casal Fernanda e John. As músicas que estão no site são Primavera e Live And Let Die, que relembra momentos de esquizofrenia sonora dignos do álbum de estreia da banda, Rotomusic de Liquidificapum. O resultado ultrapassa o nível curioso e impressiona pela qualidade técnica da execução e pela quantidade variada de timbres e efeitos conseguidos com vaquinhas, pianinhos e flautas. Música de Brinquedo está masterizado e será lançado logo após o final da Copa do Mundo. Um disco que promete agradar adultos e crianças.

Tiago Agostini (editor de home)

Noriel Vilela – 16 toneladas

Como hoje tenho minha aula de samba-rock, nada como uma bela canção na voz de Noriel Vilela. Dezesseis Toneladas é um clássico do ritmo e é a música que embalará esta segunda-feira ensolarada. O cara era um gênio, pena que se foi.

Luiz Antônio Teixeira (repórter de esporte)

Metallica – Jump In The Fire
 
Metallica é a banda definitiva de thrash metal da Califórnia e não existe alma viva ou morta no mundo que me convença do contrário. A prova definitiva disso foi lançada em 1983 e se chama Kill ’em All, com 10 faixas bem diferentes entre si e mostrando todos os possíveis caminhos que a banda poderia ter escolhido. Tem hardcore, metal tradicional, thrash de bater cabeça, southern rock e até aquele hard rock americano dos anos 70 que influenciou 9 em cada 10 bandas indies fundadas depois de 2005. Ouve aí Jump in the Fire e tire suas próprias conclusões.

Luiz Filipe Tavares (repórter de música)

Eddie Vedder e seu Pearl Jam

Pearl Jam – Vitalogy
 
Do nada, desenterrei da minha coleção um disco que cansei de ouvir na adolescência: Vitalogy, do Pearl Jam. Queria tirar a prova: era mesmo tudo aquilo que eu achava na época? E a resposta é sim. Talvez o melhor trabalho da banda, o CD reúne músicas sensacionais: as raivosas Corduroy, Not For You, Spin the Black Circle e Last Exit, a “fofa” Better Man e a baladaça Immortality, entre outras. Em um disco de repertório 90% perfeito, o destaque é a voz de Eddie Vedder, que grita, canta suave e soa deprê com a mesma competência. Podem me chamar de saudosista, mas, se algum disco lançado esse ano for tão bom quanto este, passem o link correndo!

Denis Moreira (editor de diversão)

Mombojó – Amigo do Tempo
 
Ainda nem dá pra emitir uma opinião sobre o disco pois acabei de baixá-lo. Mas como sou #FamiliaMombojó desde o primeiro CD, recomendo o Amigo do Tempo, que eles lançaram hoje gratuitamente na internet, como é hábito da banda desde sempre. É o terceiro álbum do grupo e o primeiro desde a precoce morte do Rafa e a saída do Marcelo Campello. Amo demais esta banda!

Flávia Durante (editora de mídias sociais)

 

Curtis Mayfield – Super Fly

Ao lado do The Impressions, Curtis fez coisas belas e cheias de melodia. Já em sua carreira solo, abusando do suingue e do funk, o cantor fez da música o seu grito de guerra. Trilhando por uma brilhante fase em ascensão, Curtis compôs e lançou em 1972 a trilha sonora do filme, clássico do blaxploitation, Super Fly. O “soulman” norte-americano trouxe nas letras do disco a realidade dos guetos, abordando temas como prostituição, violência, preconceito, pobreza e drogas. Com “pedradas” como Freddie’s Dead (imortalizada em um sampler pelo Racionais MCs), Superfly, Pusherman e Little Child Runnin’ Wild, Mayfield influenciou e ainda influencia velhas e novas gerações do soul, do funk, do hip-hop e da música negra em geral. Imortal é pouco!

Jean Felipe (repórter de música)

 

Prince – Controversy

Nesta segunda, é aniversário de 52 anos de Prince Rogers Nelson. Nos anos 80, ele rivalizava com Madonna e Michael Jackson como o grande popstar daquele tempo. E, apesar de não ter estado tão em evidência na mídia nos últimos tempos quanto os dois outros, a obra do genial baixinho de Minneapolis é tão excepcional, senão melhor, que a dos outros dois. Escolher uma faixa do cara que fez tantas coisas brilhantes (tipo Kiss, Cream, 1999, Let’s Go Crazy e Sign O’ The Times) é tarefa ingrata, mas vamos lá: Controversy, de 1981, do álbum de mesmo nome. É um funkão cheio de atitude com um refrão que gruda como um post-it amarelo limão na sua mente.

Camilo Rocha (editor de música)


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#musicmonday, a alegria da sua segunda no Virgula Música