O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, um dos responsáveis pelo edital de concorrência dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para os próximos anos criticou, nesta quinta-feira, os dissidentes do Clube dos 13.

Além disso, Kalil defendeu o trabalho do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que, no ano passado, decretou o fim do monopólio nos direitos de transmissão.

“O Cade está sendo estuprado, mais do que isso: o povo do futebol está sendo estuprado”, afirmou o presidente.

Até 2010, a Globo tinha o direito de conhecer as propostas de todos os concorrentes e igualá-las ou superá-las. Com a nova lei, as emissoras terão que entregar suas propostas em boletos fechados. Porém, a emissora carioca ainda leva vantagem por deter um ágil de 10% – o que significa que, caso outro canal ofereça R$ 550 milhões, a Globo pode levar a melhor mesmo que ofereça R$ 500 milhões.

“Nós colocamos uma grande vantagem para ela (Globo). Eu não deixo ninguém subjugar minha pouca inteligência. São R$ 20 ou 30 milhões de diferença, não fale em R$ 200, 300 milhões. Vamos raciocinar linearmente. Estamos aqui em um jogo de dinheiro”.

Além da Globo, Record e RedeTV! estão na disputa pelos direitos de transmissão do Brasileirão.


int(1)

Presidente do Atlético-MG dispara contra racha do Clube dos 13