Depois de sofrer um acidente durante uma prova de rali, o polonês Robert Kubica ficou cerca de dois meses internado no hospital. Durante a recuperação, chegou a cogitar até a amputação de uma das mãos. Entretanto, no último domingo (24), finalmente o piloto recebeu alta e deixou o hospital Santa Corona, na Itália.
Mesmo com a boa nova, a chance de Kubica voltar a pilotar ainda é reduzida, como acredita o médico responsável pelo tratamento do piloto, Francesco Lanza.
“Ele é muito motivado. Talvez por causa de seu trabalho, ele costumava ter uma boa pegada no carro e demonstra isso em todos os aspectos da vida. Será uma estrada longa e será um milagre se ele recuperar a sensação suficiente para dirigir um carro de F1 no limite que costumava. É uma história fascinante de interesse humano”, disse Lanza, em entrevista ao site italiano ‘422.com’.
Mesmo estando em casa, a recuperação de Kubica ainda será monitorada. “Conosco a reabilitação é menos específica, e já está feita em parte. O resto será feito por outros, como o seu médico (Dr. Cicarelli), que possui um centro dedicado às atividades esportivas”, finalizou.
Para o lugar de Kubica, a equipe Renault conta com o experiente piloto alemão Nick Heidfeld, que faz dupla com o russo Vitaly Petrov. Nas duas primeiras corridas, foram dois pódios para a escuderia – um terceiro lugar para cada piloto.