Taxista resolve ser mumificado após a morte
O taxista Alan Billis, de Torquay, na Inglaterra foi voluntário de uma experiência: ter seu corpo mumificado após a morte, assim como os antigos faraós egípcios. Ele é a primeira pessoa em 3 mil anos a ser mumificado.
Alan resolveu ser voluntário na experiência depois de ser diagnosticado com câncer aos 61 anos. Segundo sua mulher, Jan, o taxista sempre gostou de ser o centro das atenções e, ela brinca, “Agora alcançará isso mesmo depois de morto”.
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“Depois de morto não fará diferença o que fizerem comigo e se puder ajudar a fazer algo de bom para outras pessoas, melhor ainda”, dizia Alan, conforme Jan. Ele faleceu em janeiro deste ano e o processo de mumificação foi iniciado por uma equipe de especialistas de renome, que utilizaram várias técnicas semelhantes as utilizadas pelos antigos egípcios.
Primeiro retiraram seus órgãos, esterilizaram o cadáver e o encheram com pequenos sacos de tecido para restaurar sua aparência. A água do corpo foi removida e a pele protegida com óleo e cera de abelha.
Após esse processo, o corpo de Alan foi deixado em um banho de sal especial por mais de um mês, até começar o processo de secagem em uma câmara que imita a alta temperatura e baixa umidade do Egito. Depois disso, foi envolvido em bandagens de linho (da mesma forma como os faraós) para dar continuidade à secagem.
A família de Alan apoiou totalmente a sua decisão e tem encarado a mumificação com muito bom humor. A esposa, inclusive, faz piadas o tempo todo com o fato de ser a única mulher a ter um marido que á uma múmia. Segundo ela, esse é realmente o tipo de coisa que é a cara do marido dela. “Se pudesse voltar agora e se ver, ele estaria em êxtase. Ele sempre disse que se ficasse numa caixa de vidro num museu, queria ter um braço mecânico para acenar para mim”, contou ela ao Mirror.
A mumificação de Alan será tema de um documentário, que vai ao ar pela TV britânica esta semana.