O prefeito Eduardo Paes inaugurou nesta quarta-feira uma sala em que público poderá conhecer aspectos e maquetes do que será o Museu do Amanhã, que possui a pretensão de ser um dos grandes “ícones arquitetônico” do Rio de Janeiro.
Assim assegurou o prefeito durante o ato de inauguração da primeira sala do museu, previsto para ser finalizado somente em 2015. Na ocasião, Eduardo Paes também destacou que a obra se transformará em um “espaço de reflexão sobre o futuro” e se unirá a um “super ícone cultural”, caso do mar que contornará o edifício.
De acordo com o prefeito, é “muito importante” que uma cidade tenha “ícones culturais e arquitetônicos”, já que, segundo ele, o projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava “é muito diferente de qualquer coisa perecida que o povo já tenha visto”.
O financiamento para este museu, cuja construção está emoldurada no projeto de reforma da zona portuária, procederá integralmente de recursos privados através de parcerias público-privadas, lembrou Paes.
Neste sentido, o prefeito se mostrou satisfeito que esta iniciativa possa ser desenvolvida sem a necessidade de usar o financiamento para outros projetos municipais.
“É uma maravilha poder fazê-lo assim”, assegurou Paes durante a inauguração da sala de 80 metros quadrados, que reúne tablets com aplicativo exclusivo, vídeo e ainda apresenta a maquete do prédio do Museu. Uma equipe de educadores também acompanhará a visitação do público, que, por sinal, ainda poderá se divertir com um quiz.
Além de ser financiado inteiramente pela iniciativa privada, o museu também conta com apoio da Fundação Banco Santander. De acordo com o presidente do banco no Brasil, Jesús Zabalza, “é um prazer” estabelecer esta relação porque a instituição “ganha um acento mais carioca” e chega “mais perto do Rio de Janeiro”.
A ideia do Museu do Amanhã é fazer com que os visitantes desenvolvam uma reflexão sobre o futuro da humanidade e sobre as relações que deve estabelecer com a natureza, o meio ambiente e o espaço urbano.
A inauguração oficial do museu está prevista somente para 2015, mas, com a abertura da sala de visitação, os responsáveis do museu esperam que os visitantes já comecem a articular essa reflexão e, principalmente, se acostumem com a proposta desta ousada obra, uma “alternativa de entretenimento e conhecimento” na cidade.