Uma mulher, apontada como assassina do filho de sua irmã, se livrou da prisão após a equipe de defesa alegar que ela era gorda demais para cometer o crime. Mayra Rosales é do Texas, EUA, pesa cerca de 470kg e tem 31 anos. O assassinato do garotinho, Eliseu JR, de dois anos aconteceu em 2008 e se deu por um forte golpe na cabeça.
Na primeira versão sobre o caso, Mayra disse que tinha matado Eliseu quando caiu por cima do menino. Por sempre ficar em casa, ela cuidava dos quatro filhos da irmã Jaime. Num segundo depoimento, a mulher confessou ter inventado a história para proteger a mãe do bebê e verdadeira autora do crime, que golpeou o garoto com uma escova de cabelos.
Mayra informou à polícia que não poderia ter batido na cabeça do sobrinho porque seu braço é grande de mais e ela não consegue levantá-lo para golpear alguém. “Minha estava dando o café da manhã para as crianças e Eliseu não queria comer e estava chorando. Jaime ficou com raiva e bateu nos braços pernas e cabeça do menino, o colocou para dormir e saiu”, disse a tia em entrevista para a revista “Reveal”.
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Segundo Mayra, naquele dia Eliseu começou a sofrer com problemas respiratórios, então, ela ligou para uma ambulância. Levado para o hospital, o pequeno não sobreviveu. “Eu disse aos investigadores que rolei da cama e acertei a cabeça de Junior, que estava na beirada, com meu braço. Eu caí e era a única culpada pelo acidente”, disse ela.
A mulher foi presa por homicídio, mas durante a apuração do caso foi constado que um golpe do tipo não era a real causa da morte. “Teria sido necessário que ela balançasse o braço para atingir a cabeça da criança, mas ela nunca poderia movê-lo daquela maneira”, disse o advogado Sergio Valdez.
Apesar da impossibilidade física para cometer o crime, as autoridades realizaram o julgamento completo, tendo Mayra como principal suspeita. Meses se passaram e até adaptações no tribunal foram realizadas para acomodar Mayra. Quando ela pode testemunhar, confessou que a mãe do garoto era a verdadeira culpada. “Fiz isso para proteger minha irmã. Eu a amo”, disse a acusada.
Poucos meses depois, Jamie, que havia ido embora do Texas, voltou, se entregou à justiça e foi julgada pelo assassinato do filho. Ela foi condenada a 15 anos de prisão. “Estou muito triste por minha irmã estar na cadeia, mas acho que agora ela entende que suas atitudes não estavam certas. Acredito que ela pode mudar e entender o que aconteceu. Hoje estou recebendo uma nova chance. Nunca vou desistir de ter esperança e fé que minha vida mudará um dia”, disse Mayra.
Ela, que sofreu diversos problemas durante o período de investigação do caso – como uma infecção crônica na pele, causada pelas imensa dobras de gordura em sua pele -, foi internada por 12 semanas para tratamento e emagreceu cerca de 125 kg.