O terremoto de magnitude 6,3 na que sacudiu oito regiões do Chile na madrugada desta terça-feira (16) causou a morte de duas pessoas por infarto, e até as 5h (de Brasília) foram relatadas várias réplicas do tremor, segundo autoridades do país.
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As vítimas são Hugo Muñoz Sepúlveda, de 72 anos, e Luis Órdenes Taipa, de 59, que moravam, respectivamente, nas cidades de Quillota e Papudo, ambas na região de Valparaíso, a mais afetada pelo abalo sísmico.
Após o terremoto, cujas ondas se estenderam entre as regiões de Atacama, a 1.000 quilômetros ao norte de Santiago, e de Araucanía, a 700 quilômetros ao sul da capital, o governo pediu tranquilidade à população.
O subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, disse que segundo o protocolo do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), moradores de áreas litorâneas tiveram que deixar suas casas.
A Onemi manteve a ordem de esvaziamento de cidades litorâneas entre as regiões de Coquimbo e Maule até as 3h10, apesar de o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA), ter suspendido o alerta de tsunami apenas 15 minutos depois do terremoto.
O epicentro do tremor, que durou aproximadamente um minuto, foi localizado a 44 quilômetros a noroeste da cidade de Valparaíso e a cerca de 170 a noroeste de Santiago, com seu hipocentro a 31,9 quilômetros sob a superfície, segundo o Instituto Sismológico da Universidad de Chile.
Sergio Barrientos, diretor do órgão, disse que o tremor não está relacionado com o terremoto de magnitude 8,8 que devastou seis regiões do Chile no dia 27 de fevereiro de 2010.
Até as 5h, a Universidad de Chile tinha registrado várias réplicas, a primeira das quais, à 1h03, teve magnitude de 4,5 graus na escala Richter, embora o Serviço geológico americano a tenha situado como sendo de 5,1.
Os demais réplicas tiveram magnitudes menores, três delas de 3,6 graus, uma de 3,4, duas de 3,1 graus e outras duas de 3 graus.