O Ambystoma Mexicanum é a cara do Wooper, um monstrinho bem popular do Pokémon. Na verdade, não é coincidência. Ele, que evolui para Quagsire no nível 20 e é da Segunda Geração, é mesmo um axolote, como é mais conhecido. Mas, que bicho é esse? 

Com pouco mais de vinte centímetros, é uma espécie de salamandra que não se desenvolve e fica para sempre em estado larval. Tem brânquias externas e barbatanas que vão desde o final da cabeça até a ponta da cauda. Por ironia, como não sofre metamorfose de anfíbio, é condenado a viver embaixo da água.

Também chamado de Axolotle, foi batizado originalmente no idioma náuatle, falado pelos astecas, como axolotl, que quer dizer “monstro aquático”. Para este povo antigo do México, é o deus Xolotl em sua forma animal.

Se ele perder um membro, ou mesmo a cauda, cresce tudo de novo. A má notícia é que devido a essa incrível capacidade de regeneração, o coitadinho foi muito usado por cientistas em testes de laboratório. Agora, corre risco de extinção por conta da destruição ambiental, mas protetores estão criando santuários para preservá-lo. 

Muito bizarro, virou moda em aquários domésticos no Japão. Só que é temperamental. Como é de lago, precisa de águas calmas, senão fica estressado. Também costuma usar os dentes rudimentares para comer todos os peixinhos pequenos e tudo o mais que encontrar pela frente, o que pode trazer grandes problemas depois.


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Wooper: Pokémon existe, vem do México e é um antigo deus asteca