Demi Lovato, em São Paulo, no Citibank Hall
Ocupar, resistir… encostar no seu ídolo. Sobra paixão, mas não há idealismo no acampamento que reúne cerca de cem jovens, na rua Bento Branco de Andrade Filho, ao lado de um dos portões do Citibank Hall, em São Paulo.
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O grupo reúne, sob a mesma ausência de teto, fãs de Demi Lovato, os “lovatics” e os “black stars”, de Avril Lavigne. “Tem gente nas primeiras barracas que está há mais de um mês. Vale muito a pena, para ficar perto dela. Ter a chance de talvez toca nela, vale muito a pena”, conta Jéssica Mayumi, ao Virgula Música.
A black star juntou-se a outros amigos, que conheceu na internet, para um revezamento de alguns dias. “A gente tem um colchão de ar, coberta, comida, água, protetor solar, papel, tem tudo”, diz, deixando claro que eles não precisam de muita coisa.
“O pessoal se dá muito bem, se ajuda, fica misturado nas barracas, é tudo amigo”, conta Jéssica, que explica que a Avril é considerada a “princesa do pop punk”. “Agora ela está mais pop, mas antes puxava para o rock”, explica a garota.
“Eu acho que cada fanbase, fandom, é a mesma coisa. Talvez a Avril passa a mesma mensagem que a Demi de um modo diferente, mais rebeldezinho”, opina Daniels Alexander, lovatic que lé diariamente uma página do livro de Demi – 365 Dias do Ano – Staying Strong (editora Best Seller).
Na terça (22), a musa do rapaz abriu uma série de três shows no Citibank Hall paulistano, que recebe mais duas apresentações, na quinta e sexta. Depois de São Paulo, a turnê Neon Ligths passa, no domingo e segunda, pelo Citibank Hall, do Rio de Janeiro. Brasília, na Arena Brasília, recebe o show na quarta-feira (30). Depois, ela vai a Belo Horizonte, no Chevrolet Hall, dia 1º de maio e termina em Porto Alegre, no Pepsi On Stage, dia 03.
Já a musa dos black stars, que recebem esse nome devido a uma música de Avril, apresenta-se no Citibank Hall paulistano nos dias 29 e 30 e no carioca, 2 de maio.