
Dom natural ou habilidade? Pesquisa revela de onde vem o carisma (Foto: iStock)
Afinal de contas, de onde vem o carisma — esse diferencial que, seja na vida ou no trabalho, abre portas, conquista as pessoas e costuma mudar o clima de qualquer ambiente?
Para 85% dos brasileiros ouvidos pela Conquer, a resposta é simples: trata-se de algo que vem de nascença, restrito a certas pessoas… mesmo que a característica em questão possa ser lapidada ao longo da vida.
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A constatação é do novo estudo da escola de negócios, que, às vésperas de seu curso gratuito de carisma, com pré-inscrições abertas, analisou a relação de profissionais de diferentes áreas com tal competência, entre o modo como se autoavaliam, os impactos dos perfis que cativam no dia a dia corporativo e, ainda, as vantagens obtidas pelos carismáticos, dentro ou fora das empresas.
Entre aqueles que acreditam se tratar de algo treinável, o próprio carisma poderia ser melhorado via escuta ativa, empatia e atenção à própria linguagem corporal, algo defendido pela Conquer. “Buscaremos desmistificar certas ideias ao longo do novo curso, mostrando que, enquanto uma habilidade, todo profissional é capaz de aprimorá-lo com técnica, observação e prática”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da empresa.
Principais conclusões:
- Na opinião dos respondentes, os carismáticos teriam mais oportunidades de emprego ou promoções;
- 77% dos brasileiros se avaliam enquanto pessoas carismáticas no trabalho;
- Por outro lado, 50% dos profissionais sentem que falta carisma em suas lideranças.
O que define uma pessoa carismática… e por que isso importa no trabalho?
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Mesmo sendo comumente associado à simpatia ou extroversão — atributos que uniriam celebridades como Neymar, Celso Portiolli, Taís Araújo e Ivete Sangalo, eleitas as mais carismáticas para os entrevistados —, o estudo da Conquer descobriu que, entre os brasileiros, falar de carisma no trabalho é ir muito além disso.
Segundo os entrevistados, o termo está, antes de tudo, ligado a saber cativar e envolver as pessoas (66%), se comunicando com naturalidade e confiança (66%). Demonstrar empatia e praticar a escuta ativa também aparecem como seus pilares, citados por 62% dos entrevistados.
Mas afinal, ser alguém carismático é um privilégio de poucos ou algo que pode ser desenvolvido? A pesquisa mostra que a maioria acredita no equilíbrio entre talento e prática: 55,6% veem o carisma como predominantemente inato, mas possível de ser lapidado ao longo da vida. Já 29,6% defendem que a pessoa simplesmente nasce com ele, enquanto apenas 14,8% acreditam que qualquer um pode aprender a ser carismático com treino e dedicação.
Quando olham para si mesmos, vale dizer que 77% dos profissionais se enxergam como carismáticos ou muito carismáticos no ambiente de trabalho — percepção que, segundo o estudo, não é mero detalhe. Para os respondentes, perfis capazes de inspirar e engajar têm mais chances de conseguir emprego ou promoções (43%), são mais lembrados por colegas e líderes (52%) e conseguem se comunicar melhor em reuniões (51%).
Além disso, o carisma parece ter um papel relevante na resolução de conflitos: 4 em cada 10 entrevistados afirmam que pessoas carismáticas encontram soluções mais rapidamente e com menos atrito. No dia a dia corporativo, essa habilidade pode se traduzir em equipes mais alinhadas, relacionamentos mais saudáveis e, consequentemente, resultados mais consistentes.
Formas de desenvolver o carisma no trabalho
Embora muitos ainda acreditem que o carisma seja algo inato, a pesquisa da Conquer revela não só que alguns profissionais enxergam essa característica como uma habilidade, mas que de fato tentam cultivá-la diariamente no ambiente corporativo.
Entre as estratégias mais adotadas, focar em ouvir mais e praticar a empatia lidera com 69% das respostas, mostrando como a conexão genuína com colegas é valorizada para conquistar e manter o carisma. Além disso, 55% dos profissionais apontam a atenção à linguagem corporal e ao tom de voz como um diferencial importante para causar boa impressão e transmitir confiança.
Buscar feedback direto de colegas e gestores é outra prática valorizada (46%), enquanto 41% investem em treinamentos, cursos ou workshops para aprimorar suas habilidades sociais. Por sua vez, observar e imitar pessoas consideradas carismáticas aparece como estratégia para 30%, mostrando que o aprendizado por exemplo também faz parte da jornada.
Muito além da simpatia: como líderes carismáticos impactam o time?
Para 36% dos profissionais ouvidos pela Conquer, o carisma é uma competência essencial para quem ocupa cargos de liderança. No entanto, a avaliação sobre seus líderes atuais é menos animadora: somando os que consideram seus gestores pouco carismáticos (11%), nada carismáticos (8%) e até mesmo neutros (29%), a maioria dos entrevistados apontam que seus superiores falham quando o assunto é engajar e motivar equipes.
Apesar dessa lacuna, o impacto positivo de líderes carismáticos é amplamente reconhecido pelos respondentes. 7 em cada 10, por exemplo, afirmam que eles tornam o ambiente mais leve e acolhedor, enquanto 57% se sentem mais confortáveis para opinar e sugerir ideias com esse tipo de liderança. A motivação e o entusiasmo nas entregas também ganham fôlego (mencionados por 50%), assim como o tratamento mais empático e respeitoso dos conflitos (51%).
Além disso, a presença de um líder carismático pode trazer mais alinhamento e clareza sobre os objetivos do time (37%) e aumentar a frequência do reconhecimento pelo bom trabalho (34%) — o que, por sua vez, geraria efeitos a longo prazo na cultura organizacional e comunicação entre equipes.
Metodologia
Para compreender como os brasileiros compreendem o papel do carisma no trabalho, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
Ao todo, os respondentes tiveram acesso a 8 questões, que exploraram os diversos conceitos de carisma, sua importância entre as lideranças e o impacto no dia a dia de trabalho. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.