Risco de pedra nos rins aumenta 30% no verão; avanços tecnológicos beneficiam pacientes (Foto: Divulgação)

A calculose renal é uma comorbidade que acomete 15% da população, sendo que o risco de pedra nos rins aumenta 30% no verão, de acordo com dados do Centro de Referência da Saúde do Homem da Secretaria do Estado da Saúde. “Nesse período é comum que as pessoas produzam mais suor sendo necessária uma hidratação ainda maior para manter o equilíbrio do corpo, porém, nem todos tem esse cuidado, daí o motivo principal do aumento da estatística”, explica Dr. Karlo Sousa, urologista do Hospital Santa Clara em São Paulo.

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O hábito de beber pouca água somado ao sedentarismo tem feito com que o número de casos cresça, não só nas épocas mais quentes, como também em geral. “A má alimentação, falta de hidratação e hábitos não saudáveis tem seu preço e é preciso alertar que, ainda, a prevenção é o melhor remédio”, complementa o médico.

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Para Alex Romanosk, CEO da Ottima Tecnologia em Saúde, o avanço desses casos na área urológica é uma realidade de mercado. “Nossa empresa é especializada em equipamentos e dispositivos médicos para diversos procedimentos cirúrgicos e no último ano, mais de 40% do investimento foi destinado a Urologia. Tanto que investimos na Ureteroscopia Flexível, uma técnica inovadora de tratamento de pedras nos rins que utiliza um ureteroscópio flexível para remover as pedras de forma minimamente invasiva”, explica.

O setor de equipamentos e dispositivos médicos no Brasil tem apresentado bom crescimento nos últimos anos, e algumas projeções indicam que o mercado de cirurgias minimamente invasivas continuará a crescer. No Brasil, o consumo de dispositivos médicos teve alta de 10,5% nos três primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2023. Os dados estão no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS).

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De acordo com o executivo, mais do que dados do segmento, é preciso vivenciar na pele o dia-a-dia desse problema para então preocupar-se em dar conforto a pacientes e médicos. “Nossa empresa nasceu com um propósito: proporcionar melhor qualidade de vida a população e profissionais de saúde. Depois de mais 10 anos trabalhando com vendas de materiais médicos tomei a decisão de abrir a Ottima para aprimorar tudo o que puder neste mercado. No dia a dia de nossa empresa executamos o grande sonho de viabilizar tecnologia e estrutura em benefício do paciente e da equipe médica. É algo almejado que se torna realidade em diversos hospitais brasileiros e mudei minha conduta depois de passar por uma doença e vivenciar internações e procedimentos”, conta Romanosk.

Para o urologista, ter acesso à tecnologia de ponta, propiciando ao paciente o procedimento minimamente invasivo é primordial. “A Ureteroscopia Flexível veio para ser um avanço em relação à técnica original (semi rígida) com a possibilidade de ampliar o acesso cada vez maior, ou seja, conseguimos alcançar cálculos renais de localização mais difícil. Esse tipo de cirurgia minimamente invasiva só traz benefícios, já que permite menor tempo de internação, menos dor no pós e retorno mais rápido às atividades do paciente. É a tecnologia avançando à medida em que as comorbidades também crescem e os casos se multiplicam”, finaliza.


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Risco de pedra nos rins aumenta 30% no verão; avanços tecnológicos beneficiam pacientes