Psicólogo Alexander Bez analisa comportamento de casais que moram separados (Foto: Divulgação)

O modelo de relacionamento conhecido como LAT (Living Apart Together), em que casais optam por estarem juntos, porém morando em residências separadas, vem ganhando destaque em países europeus e até mesmo no Brasil. O cantor Di Ferrero e a modelo Isabeli Fontana, por exemplo, já adotaram essa prática. Para os que gostam da ideia, o relacionamento moderno é uma forma de evitar brigas e o manter saudável, pois os limites de distância ajudam a afastar desentendimentos relacionados à rotina, privacidade e atividades domésticas.

PUBLICIDADE

> Siga o Virgula no Instagram! Clique e fique por dentro do melhor do Entretê!

O psicólogo Alexander Bez, especialista em comportamento explica que, embora o mundo dos relacionamentos não seja estático e tenha mudado desde a década de 1950, o Living Apart Together, pode ser uma alternativa interessante na atualidade. “No século XXI, estamos diante de uma série de condições diferenciadas do ponto de vista conjugal, que podem auxiliar na manutenção dos relacionamentos. O LAT pode ser uma excelente aliada contra a rotina que desgasta as relações, desde que haja tranquilidade e integridade emocional para que os laços prosperem e promovam a tão desejada felicidade a dois”, pontua Bez.

PUBLICIDADE

No entanto, mesmo com essa liberdade proporcionada por morar em residências diferentes, ele enfatiza que esta prática não deve ser vista como uma permissão para uma autonomia completa. As regras e princípios conjugais, como respeito e comprometimento, devem ser mantidos. Bez destaca que “a questão do casal está unido pelo matrimônio, mas morar separado, não autoriza uma liberdade total ou irresponsabilidade quanto aos votos matrimoniais já estabelecidos e consagrados”.

Embora o LAT ainda não tenha um perfil de casais claramente definido no Brasil, observa-se que, no Canadá, a maioria dos adeptos desse modelo são jovens de 20 a 24 anos. Os casais podem incluir adultos sem filhos, jovens que acabaram de deixar a casa dos pais e até mesmo idosos que, após anos de convivência, escolhem aproveitar o final da vida com mais liberdade e independência.

PUBLICIDADE


int(1)

Psicólogo Alexander Bez analisa comportamento de casais que moram separados