Sem X, criadora de conteúdo aposta em cartazes polêmicos de “esposa de aluguel” em SP (Foto: Divulgação/CO Assessoria)
Com a recente queda do Twitter como principal plataforma de divulgação para criadores de conteúdo no Brasil, Carol Souza, que acumulava mais de 45 mil seguidores na rede social, viu sua receita diminuir em mais de 20%. Carol, que está há 3 anos criando conteúdo adulto, precisou inovar para atrair novos assinantes. A criadora de conteúdo espalhou centenas de cartazes por São Paulo, anunciando sua campanha de “esposa de aluguel”.
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A ação chamou a atenção dos moradores da cidade, que encontraram cartazes em locais movimentados, como a Avenida Paulista. A campanha, que aposta no impacto visual, busca promover as plataformas em que Carol compartilha seu conteúdo, após a diminuição de alcance e visibilidade sofrida com a instabilidade do Twitter. A escolha dos cartazes foi pensada para atingir um público diversificado, principalmente aqueles que possam estar interessados em explorar o universo da fantasia de Hot Wife.
Carol explicou que, com a queda da rede social, precisou se reinventar para manter suas vendas e se conectar com seu público. A criadora destacou a importância de uma abordagem de marketing direta para superar o cenário digital.
“Acho que perdi cerca de 20% da minha receita só com o fim do Twitter no Brasil”, revela Carol. Ela conta que utilizava a plataforma para promover fotos e vídeos sensuais, já que o público era engajado e a rede permitia uma abordagem mais direta e menos restritiva em relação a outros meios. “Era uma das poucas plataformas onde podíamos divulgar o conteúdo sem tantas limitações. A visibilidade que eu tinha lá era imensa, e isso, sem dúvida, impactava diretamente os meus lucros.”
Com a perda dessa ferramenta, Carol e outros criadores de conteúdo adulto tiveram que buscar alternativas para minimizar o impacto financeiro. “Continuo investindo pesado no Instagram, mas ele tem muitas restrições.”
“Estou sempre buscando novas formas de me conectar com minha audiência, mas é fato que o Twitter fazia uma diferença enorme na divulgação. O prejuízo é real, e estamos tendo que ser mais criativos para compensar.”
