A hiperplasia prostática se caracteriza pelo aumento da próstata. Esse crescimento faz com que o paciente tenha dificuldade e diminuição do jato, tenha que sair rápido para ir ao banheiro e às vezes sente que não esvaziou tudo ao urinar, além de acordar bastante à noite. Se não for tratada, pode causar problemas na bexiga ou nos rins.
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Um tratamento inovador para hiperplasia prostática benigna
A técnica foi demonstrada recente na Costa Rica, na América Central e atualmente, poucos urologistas são certificados para realizar esse procedimento. O procedimento é feito em ambulatório e o paciente é liberado no mesmo dia. “Nós fazemos o procedimento a
partir do canal no pênis do paciente e injetamos vapor de água quente na próstata. Com isso, a próstata murcha e acaba regredindo as células e diminuindo a obstrução”, explica o dr. Carlo.
Procedimento diminui efeitos colaterais
Os efeitos colaterais com os tratamentos usados até agora, diminuem muito com essa nova técnica. Sintomas como incontinência urinária, impotência e, principalmente, a ejaculação retrograda. A ejaculação que invés de sair o líquido para fora, acaba indo para
a bexiga. “É um procedimento relativamente simples que pode auxiliar os pacientes com hiperplasia a ter uma melhora na qualidade de vida sem causar os efeitos colaterais comuns tanto com uso dos remédios, quanto com os procedimentos que já existem”, finaliza
o médico.
Sobre do Dr. Carlo Passerotti
Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em
cirurgia robótica.
Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
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