Após encerrar a turnê “Pra Ficar Na Memória” e um período de férias, Lagum, grupo mineiro que conquistou o Brasil e acumula mais de 3 milhões de ouvintes mensais somente no Spotify, faz o seu comeback nesta quinta-feira (16) com o EP “FIM”.
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O compilado de três faixas inaugura uma nova fase na carreira da banda – o FIM que esbarra em um novo começo. As faixas chegam acompanhadas de uma live session, que poderá ser assistida no canal oficial da banda no Youtube a partir das 21h.
Com uma narrativa consistente do início ao fim, a banda propõe um mergulho introspectivo, composto por canções mais densas – bem diferentes dos últimos lançamentos do grupo -, revelando um amadurecimento pessoal e artístico dos quatro integrantes. Mais distantes do turbilhão de emoções da adolescência e mais próximos dos 30 anos, eles inovam com uma sonoridade resultante da mistura de baixos de sintetizadores, bateria de jazz, metais e cordas, fundindo com o estilo habitual da banda.
“A gente está muito feliz, porque conseguimos abordar a temática de fim, algo que todo mundo vivencia em algum momento da vida, seja no amor, na profissão, enfim, ciclos são encerrados em todos os âmbitos da nossa vida”, celebra o guitarrista Jorge. “Nós passamos por um fim de ciclo muito impactante, a morte do Tio Wilson, que ajudou a gente se entender como banda, como amigos, como colegas de trabalho”, conclui.
“FIM” chega acompanhado de uma live session no canal oficial de Lagum no Youtube. Gravada no Automóvel Clube de Belo Horizonte, a produção visual apresenta o conceito estético da nova era da banda e valoriza o lado instrumentista dos quatro artistas. “Essa session também marca a primeira vez que a gente realmente fez a produção por inteiro, desde o som até a parte visual, mesmo tendo uma equipe grande auxiliando”, diz Jorge.
“Fazer a session foi um momento muito legal, porque foi a oportunidade de produzir as músicas do EP com um novo arranjo e, enquanto músicos, mostrar cada um tocando o seu instrumento. Acho que isso agrega muito valor à nossa carreira, o que me deixa muito orgulhoso. Além disso, a parte visual está muito linda. Ela foi gravada em um lugar icônico da nossa cidade e a gente sempre teve o sonho de fazer alguma coisa lá”, conta o vocalista Pedro Calais.
“A busca por um vídeo mais maduro foi o que mais me chamou a atenção na primeira conversa que tive com a banda. O desafio era passar a imagem de evolução para essa nova fase da Lagum. O Salão Verde, do Automóvel Clube, foi um grande aliado para atingir esse objetivo, pois é uma locação extremamente clássica, que transmite uma sensação de elegância e sofisticação, assumindo um novo patamar de maturidade artística. Essa mensagem é reforçada pelo repertório, contribuindo, assim, para criar uma narrativa coesa e impactante”, detalha a diretora Bela Galuppo.
As técnicas de filmagem utilizadas no vídeo também tiveram papel fundamental na construção da ideia de maturidade. O plano sequência, utilizado em quase todo o vídeo, proporciona uma experiência mais imersiva, mantendo o foco nas músicas e, ao mesmo tempo, criando impacto através de uma narrativa mais intimista. O uso de enquadramentos mais abertos, com mais elementos em cena (trilhos, tripés, equipamentos de iluminação, caixas amplificadoras e outros elementos), explorando todos os cantos do salão, também ajudaram a passar a sensação de complexidade e profundidade desse novo projeto da banda Lagum.
“Como diretora, participar desse projeto foi uma experiência única e enriquecedora. Lagum é uma banda inspiradora e brilhante no que faz. Esse novo momento dos meninos vai com certeza deixar marcas”, finaliza Bela.
Conheça as faixas do EP “FIM”:
1. Ponto de Vista – Composta por Pedro Calais após uma festa na qual se sentiu um peixe fora d’água por não se conectar com o lugar, com as pessoas presentes e com as músicas, a canção é uma reflexão sobre sua existência e sua vida amorosa. É um som maduro e introspectivo.
2. Me Esquece – A canção nasceu a partir do medo que Calais tinha das verdades que sabia sobre si e do receio de serem descobertas por seus relacionamentos. Assim, enquanto “Ponto de Vista” relata o processo de descobrimento e autoconhecimento do eu lírico, “Me Esquece” conta que, talvez, seja perigoso se mostrar por inteiro.
3. Foi Mal – É uma balada clássica, onde o eu lírico assume um suposto erro mesmo sabendo que não errou apenas para reatar uma relação.
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