Xará de lendário pro-player se torna o maior campeão brasileiro de x1

Mapa inédito, viradas, champion pool surpreendente e decisão emocionante. Xará do mais icônico pro-player de League of Legends do Brasil, Felipe ‘DAT BF’ Gonçalves fez jus ao nome e se tornou o tricampeão brasileiro do maior torneio de LOL x1 aos amadores, o Red Bull Solo Q. Comandado por Mylon nos estúdios da BBL, em São Paulo (SP), o gamer paulista superou Israel ‘Comet’ Dalcin, na semi, e Gustavo ‘Coadjuvante’ Spelta, na final, para se transformar no invocador com mais títulos na história da competição.

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“Este troféu é um marco, uma conquista que me deixa muito feliz”, afirma Gonçalves, que relembrou também os títulos em 2018 e 2020. “Em cada vitória, eu tive de tankar as novidades no evento: a primeira foi na Mid Lane, com destaque para o Varus. Depois, venci na rota do topo, com a Kalista e, neste ano, em Howling Abyss, mas sem um campeão preferido. De lá para cá, pelo menos a minha champion pool aumentou em mais de 20 Campeões”, completa.

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Principal novidade da nona edição do Red Bull Solo Q, o modo de jogo em Howling Abyss foi exclusivo ao evento. Além disso, Mylon e PIJACK se tornaram ‘chefões’ das qualificatórias. Na grande decisão, tiveram papel preponderante no desempenho dos amadores, pois puderam dar dicas via canal de comunicação específico. “Eu fico muito feliz por ele ter tido sucesso. Eu comemorei que nem doido, pois eu sabia que ele merecia. Então, vê-lo ganhar e ser crucial neste momento me fez me sentir muito bem. Mas, me sinto muito mais nervoso como chefão do que jogando”, afirma Mylon que, aliás, foi o primeiro vencedor do evento.

Com o resultado, Felipe ‘DAT BF’ Gonçalves chega ao terceiro título e se isola como o maior campeão, seguido por Lucas ‘Gregio’ Vernier (2017 e 2019). Completam a lista, com um troféu cada, Eduardo ‘Tadalol’ Uemura (2021), Thiago “TinOwns” (2016), Eidi “esA” Yanagimachi (2015) e Matheus “Mylon” Borges (2014).

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Novo mapa e duelos emocionantes

As semis do Red Bull Solo ocorreram no formato MD5, enquanto os duelos decisivos em busca do título foram MD7. A definição dos vencedores também foi diferente, podendo ocorrer em: primeiro que eliminasse o oponente duas vezes antes da marca de sete minutos; abatesse o oponente após a marca de sete minutos (havia um círculo de chamas que chegava a este ponto); ou o primeiro que derrubasse a torre do adversário.

A primeira semifinal envolveu os vencedores da classificatória de PIJACK. De um lado, Eduardo ‘Tadalol’ Uemura (RJ), atual campeão do evento. Do outro, Gustavo ‘Coadjuvante’ Spelta (ES), novato na decisão. E logo nos primeiros minutos, o estreante mostrou seu potencial ao vencer um duelo espelhado com Volibear. O carioca se recuperou, empatou no round seguinte, mas sucumbiu ao capixaba e sua extensa champion pool. Resultado? 3 a 1 e vaga na final.

A outra semifinal também tinha um campeão brasileiro contra um recém-chegado à fase decisiva. Mas, no caso, Felipe Gonçalves (SP) não deu nem chances a Israel ‘Comet’ Dalcin (SP). Utilizando Dr.Mundo, Syndra e Heimerdinger, venceu por 3 a 0.

A final mais icônica da história

Em 2018, vitória por 4 a 3. Dois anos depois, novamente por 4 a 3. Em 2022? Se em todas as suas conquistas a emoção estava garantida, Felipe Gonçalves não mudou o script. Diante de Coadjuvante, BF abriu 2 a 0 com Zyra e Heimerdinger diante de Azir e Draven, respectivamente. Mas, não contava com a vasta champion pool do seu adversário, que virou o jogo com Malphite, Volibear e Yorick, sempre após os sete minutos, com o círculo de fogo se aproximando, e se tornou protagonista da decisão.

Em desvantagem, BF, enfim, conseguiu derrotar o Volibear do adversário com Caitlyn, mudando a estratégia e apostando na queda da torre. Com 3×3 no placar, ambos sumonaram Campeões bem conhecidos, mas que não haviam sido utilizados: Coadjuvante optou pela Cassiopedia, enquanto Felipe foi de Lucian. Nos minutos finais e quase sem HP, a experiência do paulista falou mais alto e ele saiu com a vitória no abate.

Com o título, Felipe Gonçalves levou para casa um troféu personalizado, computador gamer e outras premiações especiais, além de estar no foco de atenção de milhares de fãs de LOL por meio da transmissão ao vivo pela Twitch e TikTok. O comando da emoção e das análises ficou por conta de Schaeppi, Takeshi e Rafa, casters da Riot Games.

Em 2022, o Red Bull Solo Q contou com apoios de Aorus, Agon by AOC, FURIA, Trident e Claro Gaming.


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Xará de lendário pro-player se torna o maior campeão brasileiro de x1