Festival acontece neste sábado

Céu, Criolo e Emicida sobem ao palco do festival João Rock, no dia 11 de junho, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para reforçar a importância do afeto, do respeito e do amor serem incluídos na bandeira (e no propósito de uma nação). Juntos, eles apresentam o show-manifesto “Amor, Ordem e Progresso”.

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“‘Amor’ precisa entrar na bandeira do Brasil para que, lá no futuro, nos lembremos que essa palavra está ali por um motivo: a ausência do amor como política pública custou a vida de mais de 650 mil pessoas. Qual é a magnitude dessa destruição?”, afirmou Emicida.

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Partindo dessa premissa, o espetáculo “Amor, Ordem e Progresso” tem o intuito de contaminar a sociedade com o desejo de construir uma identidade nacional que abarque a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro. O show será uma verdadeira viagem no tempo, ressaltando como a cultura popular brasileira sempre esteve à frente do seu tempo.

O espetáculo inédito “Amor, Ordem e Progresso” será dividido em três atos: “Sankofa”, “A Nave” e “Ainda há tempo?”. Cada um destes blocos é responsável por conduzir a linha narrativa e o sentimento desejados pelo trio. Além de músicas dos três artistas, o repertório é costurado ainda por canções que são pilares da cultura brasileira.

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No ato “Sankofa”, que leva o nome da filosofia africana que diz que é importante retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro, a apresentação busca conexão com a herança ancestral. “Boa Esperança” e “Convoque Seu Buda”, de Emicida e Criolo, respectivamente, estão entre as faixas preparadas para esse momento, assim como “Vapor Barato”. Esta última, conhecida na voz de Gal Costa, é de autoria de Jards Macalé e Waly Salomão. Jards, inclusive, foi uma das pessoas que já defendeu a alteração da frase da bandeira do Brasil, tendo lançado um disco com o título Amor, Ordem & Progresso (2003). O setlist do show preparado para o festival João Rock é repleto desses achados e conexões.

O segundo ato, “A nave”, tem como objetivo capturar o público pelo sentimento. Da sua safra, Céu apresenta “A nave vai” e “Malemolência”; Criolo entoa “Não Existe Amor em SP” e “Duas de Cinco”; enquanto Emicida surge com “AmarElo” e “Hoje Cedo”.

“Ainda há tempo?” é o bloco final do espetáculo. Não à toa, o título vem acompanhado por um ponto de interrogação. Nele, aparecem músicas que questionam o atual estado de espírito do nosso povo, mas deixam uma mensagem de fé e esperança para a sociedade. “Nada Será como Antes”, do Clube da Esquina; e “Carinhoso”, de Pixinguinha, são pérolas resgatadas para este grande finale, junto de “Varanda Suspensa” (Céu), “Menino Mimado” (Criolo) e “Principia” (Emicida).

O espetáculo, que é produzido em parceria entre as empresas independentes LAB Fantasma, Urban Jungle e OLoko Records, tem direção geral de Beatriz Berjeaut e Evandro Fióti; direção artística de Evandro Fióti; direção musical de Júlio Fejuca; além de uma banda afiada composta por DJ Nyack, nos toca-discos; Carlos Café do Pandeiro (percussão); Mônica Agena (guitarra, cavaquinho e assistente de produção musical); Rodrigo Digão (baixo, synths, violão e cavaquinho); e Jhow Produz, na bateria.

 


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Céu, Criolo e Emicida estreiam projeto "Amor, Ordem e Progresso" no João Rock