Quarta temporada de “Stranger Things” bate recorde de views na Netflix

Depois de três longos anos de espera, a quarta temporada de Stranger Things, um dos grandes sucessos da Netflix, finalmente foi lançada, no dia 27 de maio. Os novos episódios se passam seis meses depois da batalha de Starcourt, vista na terceira temporada. Com uma trama ainda mais sombria, tudo fica ainda pior quando, como de costume, uma nova ameaça sobrenatural do Mundo Invertido traz mais um mistério a ser resolvido.

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Netflix, o segundo streaming mais assistido no Brasil, atrás apenas para o YouTube, em um estudo inédito da Kantar Ibope Media (líder no mercado de pesquisa de mídia na América Latina), divulgou as aventuras macabras do grupo de amigos em Hawkins na quarta temporada, mas segurou os dois últimos episódios para somente dia 01 de Julho, fazendo os fãs continuarem ansiosos. E o que mais chamou atenção dos fãs do mundo geek foi a semelhança das aventuras da série com os desafios dos jogos de RPG.

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Para quem não sabe, RPG (Role Playing Game) que, na tradução para o português, seria “Jogos de Interpretação de Papéis”, consiste em interpretar personagens, onde o participante joga através de narrativas e enredos. Cada jogo tem um enredo, e suas histórias dependem do desempenho do seu personagem. Depois de personalizar um personagem com características como raça, aparência, idade e até mesmo virtudes e habilidades necessárias, o jogador deve superar os obstáculos e desafios que aparecerão ao longo da história do jogo.

Mais de 70% dos brasileiros são adeptos a jogos eletrônicos – um público 7% maior que o registrado em 2019, conforme aponta a Pesquisa Game Brasil 2020. O perfil dos usuários são pessoas de 25 a 34 anos (33,6%), seguido por 16 a 24 anos (32,5%). Como a maioria dos jogos ou séries é em inglês, as pessoas que os consomem passam a aprender o idioma de uma maneira mais prática e eficaz.

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“Eu cresci em uma época em que os jogos ainda não tinham tradução. Aliás, conseguir um jogo de RPG para videogame em inglês (não japonês) já era uma enorme vitória. Para entender o que as missões pediam havia só uma saída: aprender por tentativa e erro. Aos poucos, as palavras-chave, termos e comandos se repetiam e eu os absorvia naturalmente. Nem percebi que estava aprendendo uma língua, pois para mim o jogo é estava ficando mais fácil. Só quando fiz um teste de nivelamento descobri o quanto sabia de inglês e quão fácil era, para mim, falar o idioma no meu dia a dia”, explica Carlos Marcelo, Coordenador Pedagógico da Minds Idiomas.

O que acontece quando assistimos Stranger Things ou jogamos RPG no seu idioma original?

Esse tipo de contato com um outro idioma cria um sistema de ensino chamado Mnemotécnica, que é quando utilizamos recursos que auxiliam na memorização de conteúdos, fórmulas matemáticas, datas, palavras, textos, nomes e muitas outras coisas, e também o idioma. E, como se sabe, a diversão pode ser uma excelente aliada com a educação, desde que haja uma estratégia de aprendizagem. O idioma, quando é apresentado de forma lúdica, com associações a imagens e inserido em um determinado cenário, é mais fácil de ser aprendido, pois o cérebro vai criando significados de maneira natural, sem ficar preso à traduções, o que pode ser uma válvula de escape para os pais que não sabem o que fazer com os filhos que são muito ligados ao universo dos games ou que passam horas assistindo filmes e séries.

Uma pesquisa realizada pelo British Council (instituto cultural do Reino Unido), em parceria com o Instituto de Pesquisa Data Popular, apontou que apenas 5% da população brasileira fala inglês — sendo que apenas 1% dessas pessoas são fluentes. Isso significa que, numa situação em que seja preciso realizar uma apresentação ou conversar com alguém sobre trabalho em inglês, só 1 em cada 100 brasileiros conseguirá se sair bem. Apesar de a pesquisa ser de 2013, não existem, hoje, indicadores que apresentem resultados longe desses acima, fazendo com que o idioma seja ainda mais importante dentro desse contexto social.

“Para que possamos mudar o cenário de poucos falantes do inglês, precisamos do apoio das novas tecnologias, pois o ensino integrou-se às plataformas digitais e, até hoje, passa por transformações para fazer com que aconteça de uma forma mais rápida, efetiva e lúdica. Tais mudanças estão sendo direcionadas para a adoção de técnicas mnemônicas, para que o aluno consiga gravar o conteúdo através de associações que facilitam na memorização e que façam uso da mnemônica fora da escola. E quando essa dinâmica é realizada com repetição, cria-se um contato inteligente com a língua, fazendo com que o aprendizado, sem perder a qualidade, aconteça de forma mais rápida”, explicou Rodrigo Berghahn, Coordenador Pedagógico da Minds Idiomas.

Muitas escolas que já passaram por reformulação em suas salas de aula por meio das novas tecnologias, se adequam às exigências do século XXI e possibilitam a criação de planos e atividades que mudam a relação educacional através da inovação, suprindo as necessidades dos alunos e dos professores que, por sua vez, tornam-se mais produtivos e reinventam o ambiente nas escolas. Na Minds Idiomas, sua metodologia com auxílio de lousa digital faz com que crianças e jovens consigam aprender o idioma, sendo possível se adaptarem ao advento da integração entre inteligência artificial e educação.


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Quarta temporada de "Stranger Things" bate recorde de views na Netflix