Carisa Barker transformou a doação de seu plasma sanguíneo em uma fonte de renda. Há um ano, a jovem de 20 anos vai a uma clínica duas vezes por semana para conseguir um dinheiro extra e sustentar seu vício em compras.
No total, ela conta já ter conseguido US$3.360, aproximadamente R$13.580. Segundo a estudante e babá de Utah, ela arrecada US$280 (R$1.130) por mês. “Eu ganho US$20 (cerca de R$80) na primeira vez e US$50 (cerca de R$200) na segunda”, Barker explicou ao New York Post. Segundo informações do Hemocentro de São Paulo, a reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas.
Ela se intitula uma ‘shopaholic’, alguém viciado em compras, e admitiu à publicação ir ao shopping três vezes por semana. De acordo com suas estimativas, a estudante acaba gastando US$600, aproximadamente R$ 2.420, por mês em roupas, sapatos e produtos de beleza. “[A doação de plasma] é um dinheiro extra que posso gastar sem sentir que trabalhei muito para consegui-lo”.
Nos Estados Unidos, doações de sangue não são remuneradas, mas clínicas podem pagar para coletar plasma. Já no Brasil, esse tipo de comercialização é vedado.
“Pelo que eu saiba, não há riscos para minha saúde e meus pais concordam com o que faço. Meu plasma é usado para fazer remédio para as pessoas com doenças raras”, explica Barker. “Me sinto bem sabendo que estou ajudando outras pessoas. Não pretendo parar”, completou.