A atriz Carolinie Figueiredo dividiu com os seguidores do Instagram sua batalha pela aceitação do corpo. “Eu li que a maior forma de reprimir uma mulher é impondo a ditadura da beleza aos nossos corpos. Eu desde muito cedo escuto: você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha”, começa a atriz, que completa 30 anos no fim de semana.

O post, que tem milhares de curtidas, continua dizendo que a atriz passou a vida toda brigando com a balança. “O que acontece é que quando somos metralhadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo, porque junto com ele vem a mensagem de sermos erradas, imperfeitas e não amarmos o próprio corpo. O padrão esmaga. Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar”, escreve Carolinie.

A atriz fala ainda que está em fase de redescoberta do próprio corpo com novos hábitos alimentares: “um processo profundo de perceber quando é fome e quando é tentar calar outras demandas. Me ensinou que preciso tirar toxinas e vícios de alimentação que machucam consciente e inconscientemente”.

 

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Eu li que a maior forma de reprimir uma mulher é impondo a ditadura da beleza aos nossos corpos. Eu desde muito cedo escuto: você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha. Como sou atriz desde 5 anos eu comecei ouvir essas frases desde muito cedo. Permaneci minha vida inteira lutando com a balança. As vezes nem por opção, mas revendo meu caminho até aqui: oscilo profundamente entre “uau estou numa fase boa, focada, disciplinada, regradinha, fechei a boca, estou ainda mais motivada” e fases de largar tudo pro alto e afrouxar, desistir, comer compulsivamente pra suprir sei lá o que. O que acontece é que quando somos metralhadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo, porque junto com ele vem a mensagem de sermos erradas, imperfeitas e não amarmos o próprio corpo. O padrão esmaga. Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar. Fiz as maiores rebeldias e revoluções com meu próprio corpo, hoje sei como proteção da objetificação, e porque de alguma maneira jogava pro meu corpo minha próprias frustrações e rejeições num ciclo vicioso. Nessa jornada de amor próprio e aceitação eu estou engatinhando mas reconheço que já caminhei . Eu ainda estou no meu próprio caminho. Agora aos 30 (sábado 20/04✨) começa uma nova fase: olhar pro meu corpo e pra minha alimentação de um lugar de mais consciência, amor e presença. A @nutrisuellenlorenci começou comigo um processo profundo de perceber quando é fome e quando é tentar calar outras demandas. Me ensinou que preciso tirar toxinas e vícios de alimentação que machucam consciente e inconscientemente. Será a primeira vez que iniciarei um processo que não é sobre calorias, ou emagrecer, ou chegar em algum lugar. Um caminho com presença, aceitação e consciência. ✨ sinto que preciso de força e encorajamento ✨ honro @nutrisuellenlorenci 💜 pelo suporte e sua medicina poderosa 💜 me conta aqui abaixo como está seu processo com seu corpo: aceitação + consciência , como é isso pra você?

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Menstruação no mundo

Munyes, 44 anos, Uganda - faz um buraco no chão e senta em cima para drenar o sangue da menstruação
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Créditos: Reprodução / WaterAid

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Carol Figueiredo fala de autoestima e luta com balança: "destruí meu corpo"