Após anunciar a gravidez, os ataques racistas contra Meghan Markle têm aumentado e obrigado a equipe da família real a reforçar sua atuação nas redes sociais, afirmam fontes ao canal CNN. Eles estariam investindo mais recursos e tempo para deletar comentários ofensivos e bloquear contas abusivas no Twitter e no Instagram.
Na segunda (4), a família real chegou a publicar orientações para os internautas que interagem com suas redes sociais e pediu que “mostrem cortesia, gentileza e respeito por todos os outros membros de nossas comunidades.”
De acordo com o comunicado, estão proibidos comentários que contenham conteúdos como spam, difamações, obscenidades e que promovam o ódio e a discriminação. Caso haja necessidade, o Palácio afirma que irá encaminhar às autoridades comentários para investigação.
A onde de ataques é promovida por um grupo homogêneo, segundo a organização Hope Not Hate (Esperança Não Ódio, em tradução livre), que promove campanhas anti-fascistas. Cerca de 20 contas foram responsáveis por quase 70% dos tweets negativos, sugerindo que foram criadas apenas para produzir esse tipo de conteúdo. A Hope Not Hate analisou 5 mil tweets, postados entre Janeiro e Fevereiro deste ano, com hashtags anti-Meghan.
A CNN contatou o Twitter, que respondeu ter suspendido algumas das contas denunciadas.