Com mais de 300 obras e cerca de 130 artistas, tanto do acervo do Masp, Histórias da Sexualidade apresenta coleções brasileiras e internacionais, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, filmes, vídeos e fotografias, além de documentos e publicações, de arte pré-colombiana, asiática, africana, europeia, latino-americana, entre outras.
A mostra divide-se em nove núcleos temáticos e ocupa três espaços expositivos do Museu: o primeiro andar, onde se concentra o maior número de obras, distribuídas pela sala em oito desses núcleos: Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos; a galeria do primeiro subsolo, com o núcleo Políticas do corpo e ativismos; e a sala de vídeo, que compõe também o núcleo Voyeurismos.
“Histórias da sexualidade pretende discutir as temáticas acima a partir de uma noção ampla do termo “histórias”, cujos sentidos, múltiplos e diversos, abrangem relatos coletivos e pessoais, ficcionais e não-ficcionais. A mostra, assim, compreende representações de diferentes períodos, territórios e suportes, colocando-as em fricção e diálogo, e desenvolvendo uma abordagem que desafia as fronteiras e hierarquias entre os objetos, suas origens, categorias e tipologias. Devido a algumas obras apresentarem conteúdo contendo violência, sexo explícito e linguagem imprópria, a exposição terá classificação etária de 18 anos, seguindo a orientação do manual do Ministério da Justiça, que restringe o acesso de menores de idade, mesmo com autorização ou acompanhamento dos pais ou responsável”, afirma texto de divulgação da exposição.