Na década de oitenta, quatro moleques de São Francisco, Califórnia, se juntaram para fazer um som e, com agressividade e palhetadas tocadas à velocidade da luz, deram ao heavy metal um novo gênero: o trash metal. Com o nome de Metallica, eternizaram hits do estilo, ganharam o respeito de ídolos e influenciaram gerações do metal, se tornando um dos maiores grupos pesados do mundo.
Outro símbolo da ‘gangue’ de James Hetfield e Lars Ulrich era o visual ‘agressivo’ do início de carreira, com jaquetas de couro, calças justas e cabelos longuíssimos, assim como os Ramones e Iron Maiden também usavam. Porém, com o tempo o Metallica foi mudando (ou se modernizando, se preferir o termo) e isso causou um alvoroço nos fãs. Quando resolveram cortar os cabelos, colocar piercings, usar maquiagens e trocar as jaquetas por suspensórios (na época do álbum Load, em 1996), alguns fãs até entenderam a ‘pira’ da banda, enquanto outros milhões de seguidores viraram a cara. E isso foi um problema, pois também suavizaram no som.
Após essa fase que dividiu fãs, o grupo foi voltando aos poucos às suas raízes ‘visuais’ e sonoras. O guitarrista Kirk Hammett voltou a ter cabelo comprido, enquanto James se encheu de tatuagens. Enfim, os fãs queriam agressividade e não imagem bonitinha. Hoje, com os integrantes ostentando mais de 50 anos cada, chegam estilosos, e fortalecidos novamente pelos fãs ao Lollapalooza Brasil, onde serão a principal atração do sábado, 25, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Para relembrar essas mudanças, fase por fase, fizemos um ano a ano do Metallica, da época de jovens agressivos aos ‘tiozões’ comportados e estilosos de hoje. Confira abaixo: