Popstar do funk, o MC Bin Laden encarna como poucos a figura do influenciador digital. Frequentemente, abastece seus milhões de seguidores nas redes sociais com postagens do cotidiano e transmissões ao vivo. Tudo que ele posta vira clique, mídia, comentário.
Nascido Jefferson Cristian dos Santos Lima, o paulistano da Vila Progresso, zona leste, conquistou o Brasil e o mundo, como provam os shows marcados no México, Japão e Estados Unidos, além de uma passagem recente pela Europa.
Com o sinal do Hang Loose, rimas afiadas e alguns ã ã ãs, ele tornou o pop chavoso, algo que Andy Warhol (1928-1987) nunca poderia imaginar. Bin Laden, ao lado de outros MCs e produtores, é figura central do movimento que colocou o funk – que nasceu carioca e se misturou com o gueto global via Diplo, M.I.A, Skrillex e outros-, no epicentro mundial.
Assista à entrevista em vídeo com o MC que respondeu a perguntas que nunca ninguém havia feito a ele. No ping-pong, ele diz que é chorão e que “seria um grande professor de educação física gordo ou jogador do Santos, do Flamengo, do Corinthians. “Mesmo gordinho, se o Valter, Ronaldo conseguiram, eu ia conseguir também”, afirma.
Ele conta ainda que profissão sonhava em seguir, o apelido no colegial e que ator escolheria para fazer seu papel, revelando sua obsessão por Narcos. “Como é o nome do cara que faz Pablo? Wagner Moura, vai por a barriguinha. Imagina o Wagner Moura no passinho?