Tem pessoas que amam comer, outras amam transar e, para além desses dois grupos, existe aquela turma que curte comer e transar por igual – simultaneamente, inclusive. Não tem como negar que essas são duas das coisas mais maravilhosas do universo, certo? O ponto crucial é que, até então, ninguém seria capaz de desprezar uma noite de amor em troca de uma boa macarronada. Não é o que está rolando entre os “millennials” – a famigerada Geração Y, para deixar mais claro. Para eles, comer é mais interessante e, em alguns casos, mais vantajoso que uma relação sexual, de acordo com um estudo conduzido pela agência Havas Worldwide.
Em resumo, 54% dos jovens afirmaram que gostam tanto de comer quanto de transar, como a gente exemplificou ali em cima. Quando torna-se necessário escolher entre um e outro, porém, as coisas mudam de cenário: 35% dos entrevistados assumiram a preferência por um jantarzinho caprichado, sem medo de ser feliz. Não é que eles não gostem de transar, veja bem; é só que, no fundo, eles compreendem que nem toda relação vale a pena. Estamos falando de jovens que evitam tomar cereal, por exemplo, pela preguiça de precisar lavar os utensílios utilizados na refeição. Transar dá ainda mais trabalho, dentro dessa lógica absurda.
Outro fator interessante do estudo é que, entre os que escolhem pela refeição no lugar do sexo, a mulherada é maioria, com uma porcentagem de 42% contra 25% dos homens. É claro que, entre um rodízio japa maravilhoso e aquela transa bem mais ou menos com uma pessoa aleatória, o rodízio mostra-se infinitamente mais interessante e atraente, um detalhe que passou em branco nas perguntas sugeridas pelos estudiosos. Ao todo, 11.976 pessoas participaram dessa pesquisa de comportamento, com mais de 18 anos, em 37 estados dos Estados Unidos.