Jared Leto falou sobre o filme Esquadrão Suicida, no qual vive o Coringa, com a revista Entertainment Weekly. A versão do vilão que o ator construiu é diferente do personagem teatral de Jack Nicholson e mais desequilibrado que o vivido por Heath Ledger. “É como se você estivesse caminhando em solo sagrado e isso merece tudo de melhor que você pode oferecer”, disse o ganhador do Oscar. “É algo que assume o controle de toda a sua vida e era o que eu precisava fazer por mim mesmo”, afirmou.
Todo mundo já sabe que Jared Leto se dedicou tanto ao papel que assustou até seus colegas de elenco. Para Margot Robbie (Arlequina) ele mandou de presente um rato e para todo o elenco, um porco morco. O processo de criação do Coringa foi algo que o diretor David Ayer só conseguiu descrever como “aterrorizante”. “Como ator, ele estava se jogando do abismo pelo personagem. E ele era muito assustador no set. Era intimidador. Ele aparecia e era como: ‘cara, você está extremamente macabro'”, contou Ayer.
Os presentes de Leto ainda incluíram revistas de nudez, um vibrador, um canivete e uma camisinha usada. Porém, os atores do elenco pareceram não ligar nem um pouco. “Os presentes eram o jeito dele de chegar até todos nós. Eu queria guardar tudo”, afirmou Karen Fukuhara, intérprete de Katana.
Para se preparar para o papel, Leto conversou com psiquiatras e com os mais sérios pacientes, para entender como funciona a mente de um sociopata. “Você não sabe para onde o Coringa vai te levar. Você nunca sabe. É intoxicante não ter regras”, contou Jared Leto.